Hollywood sempre foi vista como um oásis de salários astronômicos. Claro, isso não é uma realidade, pois pagamentos na casa dos milhões são ainda exceções nessa indústria afeita a números vultuosos. Nos anos 90, pipocaram informações acerca dos montantes absurdos cobrados por estrelas como Julia Roberts e Tom Hanks, mas, certamente, os investimentos feitos visavam o retorno que as imagens deles – afora o talento – poderia render. A entrada no mercado da Netflix, bem como de outros serviços de streaming, trouxe de volta os altos patamares de outrora, uma vez que os estúdios tradicionais reduziram os vencimentos de astros e estrelas nos últimos anos.
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Por exemplo, Ryan Reynolds, suportado pelo sucesso dos filmes do Deadpool, está levando nada menos que US$ 27 milhões para estrelar Six Underground, filme que Michael Bay dirige para a Netflix. Denzel Washington teria exigido U$ 30 milhões para embarcar na produção de um longa de ação da mesma empresa e, segundo dados preliminares, Will Smith deve ganhar cerca de USS 35 milhões para atuar em Bright 2. É mole? São números bem superiores aos pagos pelos estúdios tradicionais. Para se ter uma ideia, Tom Cruise recebeu “modestos” US$ 14 milhões para estrelar Top Gun: Maverick. Leonardo DiCaprio e Brad Pitt estão embolsando US$ 10 milhões cada para estrelar Era uma Vez em Hollywood.
Claro, alguns astros e algumas estrelas possuem possibilidade futura de participação nas bilheterias, já outros embolsam montantes à parte referentes ao fato de serem produtores. Gal Gadot, por exemplo, acertou sua participação em Mulher Maravilha: 1984 por US$ 10 milhões iniciais, quantia semelhante a paga para Margot Robbie voltar a interpretar a Arlequina para a DC/Warner. Mas, definitivamente, a Netflix está jogando pesado para garantir que suas produções tenham pedigree. Será que essa inflacionada no mercado dura até quando?
