Hot Docs 2025 :: Filmes brasileiros são selecionados para o festival canadense de documentários

Publicado por
Marcelo Müller

O Hot Docs é um dos mais importantes festivais de cinema documental do mundo. A edição 2025 acontecerá na cidade de Ontário, no Canadá, de 24 de abril a 04 de maio. E, adivinha? Com uma excelente presença brasileira em suas mais diversas mostras. Ao todo, o evento exibirá 113 documentários de 47 países, sendo desse montante 49 produções em première mundial.

A presença brasileira no Hot Docs 2025 é heterogênea, ou seja, temos exemplares com recortes, técnicas e abordagens completamente diferentes, o que ajuda a demonstrar a diversidade de nossa cinematografia e a riqueza dos nossos enfoques documentais. Confira abaixo as produções brasileiras selecionadas ao evento canadense, e clique aqui para conferir a lista completa dos filmes selecionados.

Hot Docs :: Nilo, um dos brasileiros selecionados

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HOT DOCS :: OS FILMES BRASILEIROS

Nilo (2025), de Isadora Carneiro
Durante o isolamento na pandemia, Daniella convive com lapsos de memória do parto despedida do seu único filho. Em busca de apoio, ela recorre aos áudios trocados com a parteira Gisele, enquanto estava grávida. Agora, ela vive uma rotina de ausência, preenchida pelo som das águas que a cercam.

Apocalipse nos Trópicos (2024), de Petra Costa
Quando uma democracia termina e uma teocracia começa? Investiga a crescente influência que líderes evangélicos exercem sobre a política brasileira. Entrelaça passado e presente, apresentando um espelho inquietante para o resto do mundo.

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Alice (2025), de Gabriel Novis
Alice, uma mulher trans, encontra consolo surfando nas águas de Maceió, Brasil. Após a perda do pai, impulsionada pelo medo real de discriminação e violência, ela se distancia do esporte que a aproximou dele até encontrar sua comunidade e, finalmente, sua paz, uma sensação de liberdade — e a alegria de surfar novamente.

Mundurukuyü: A Floresta das Mulheres Peixe (2025), de Aldira Akay, Beka Munduruku, Rilcélia Akay
Três mulheres do coletivo audiovisual Daje Kapap Eypi usam a câmera como arma em defesa de sua ancestralidade para garantir a preservação e a transmissão de sua mitologia Munduruku, que fala das origens do mundo, quando os humanos se transformaram em florestas, plantas e animais.

A Vida Secreta dos Meus Três Homens (2024), de Letícia Simões
Três fantasmas se reúnem para responder a uma pergunta: como chegamos ao Brasil de hoje? Os três homens convocados são: Fernando, boêmio pai de família e colaborador da ditadura militar; Arnaud, adolescente que envolveu-se com um grupo de justiceiros; Sebastião, fotógrafo negro e gay que perdeu o amor de sua vida.

Hot Docs 2025: A Vida Secreta de Meus Três Homens

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.