Cada vez mais excluído de Hollywood, o ator Armie Hammer – acusado em 2021 de estupro e canibalismo – será tema de uma série do gênero “true crime”. No entanto, não só o astro terá sua vida dissecada na produção, mas também a família Hammer como um todo. Intitulada House of Hammer, a produção foi anunciada pelos canais Investigação Discovery e Discovery+ em uma nova lista de ofertas para a TV. Segundo informações do site Entertainment Weekly, o programa explorará “o passado sórdido de cinco gerações da família Hammer usando um tesouro de arquivos e entrevistas de sobreviventes e membros”.
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Ainda conforme a publicação, o show pretende “expor uma dinastia disfuncional de personagens masculinos exibindo todas as consequências devastadoras de seus privilégios”. Ainda não há informações sobre quem estará por trás da série ou demais detalhes sobre produção e data de estreia.
A história perturbadora do grupo veio à tona em março do ano passado, após a revista Vanity Fair publicar uma reportagem sobre a conturbada família que controla um império de petróleo nos Estados Unidos. A matéria fala que o passado dos homens Hammer envolve sexo, drogas, dinheiro e traição. As polêmicas também incluem histórias com comunistas soviéticos e magnatas do petróleo americanos, marcadas por fraude e espionagem.
ENTENDA O CASO
Em janeiro de 2021, o ator de A Rede Social (2010) e Me Chame pelo Seu Nome (2017) começou a ser denunciado por estupro e canibalismo. Vazaram na internet imagens de uma suposta conversa de Hammer com uma mulher, em que o ator se diz “100% canibal”. No bate-papo, ele ainda disse que gostaria de “comê-la” e “segurar seu coração nas mãos e controlá-lo enquanto ele bate”. Em outro momento, diz ter “arrancado o coração de um animal ainda vivo e comido enquanto estava quente”. Quando as conversas foram postadas em uma conta no Instagram, outras mulheres deram declarações reiterando os costumes de Armie. Abuso e estupro também foram mencionados. Sobre os assuntos, ele respondeu à imprensa se tratar de “bullshit” (gíria norte-americana para “besteira/bobagem”), alegando se tratarem de “ataques online viciosos e espúrios“.
