Recentemente, Ian McKellen enfrentou uma série de duras críticas após dizer que o ator Kevin Spacey e o cineasta Bryan Singer, ambos acusados de assédio sexual, não teriam cometido tais atos ilícitos se estivessem numa posição mais confortável sobre sua sexualidade, especificamente se não permanecessem “no armário”, gíria que designa pessoas que escondem sua orientação sexual, geralmente, por medo de represálias de uma sociedade discriminatória: “Por eles estarem no armário, tiveram problemas pessoais e no seu relacionamento com outras pessoas. Se tivessem sido capazes de se abrir sobre si próprios e seus desejos, não sairiam fazendo tudo o que foram acusados de fazer”, disse o artista no poadcast #QueerAF, de Ben Davis. Pois isso não pegou nada bem.
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Na internet pipocaram críticas à postura de McKellen. Ele então veio novamente a público, por meio de sua conta no Twitter, pedir desculpas e dizer-se arrependido das manifestações anteriores: “Me arrependo profundamente por minhas observações descuidadas e me desculpo, sem quaisquer reservas, por algum sofrimento que causei. Quando se trata de abuso feito por pessoas em posições de poder, a resposta correta é bastante clara. Os acusadores devem ser ouvidos e o acusado deve ter a oportunidade de limpar seu nome. Se as acusações se confirmarem, o acesso do abusador ao poder deve ser removido imediatamente, sem dúvidas”.