A Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) elegeu Ilha das Flores (1989) como o melhor curta-metragem brasileiro de todos os tempos. A eleição que escolheu o filme de Jorge Furtado servirá de base para o livro Curta Brasileiro: 100 Filmes Essenciais, produzido em parceria com Canal Brasil e editora Letramento. A produção gaúcha, que completa três décadas em 2019, aparece como a primeira colocada de uma lista que abrange desde obras feitas em 1913, como Os Óculos do Vovô, de Francisco Santos. Títulos recentes, como as animações Torre (2017) e Guaxuma (2018), também constam na relação. Confira abaixo:
- Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado
- Di (1977), de Glauber Rocha
- Blábláblá (1968), de Andrea Tonacci
- A Velha a Fiar (1964), de Humberto Mauro
- Couro de gato (1962), de Joaquim Pedro de Andrade
- Aruanda (1960), de Linduarte Noronha
- SuperOutro (1989), de Edgard Navarro
- Maioria absoluta (1964), de Leon Hirszman
- A entrevista (1966), de Helena Solberg
- Arraial do Cabo (1959), de Paulo Cezar Saraceni e Mário Carneiro
- Alma no olho (1973), de Zózimo Bulbul
- Viramundo (1965), de Geraldo Sarno
- Vinil verde (2004), de Kleber Mendonça Filho
- Documentário (1966), de Rogério Sganzerla
- Vereda tropical (1977), de Joaquim Pedro de Andrade
- Recife frio (2009), de Kleber Mendonça Filho
- Nelson Cavaquinho (1969), de Leon Hirszman
- Zezero (1974), de Ozualdo Candeias
- Sangue corsário (1980), de Carlos Reichenbach
- O dia em que Dorival encarou a guarda (1986), de Jorge Furtado e José Pedro Goulart
- O poeta do castelo (1959), de Joaquim Pedro de Andrade
- Brasília, contradições de uma cidade nova (1967), de Joaquim Pedro de Andrade
- Maranhão 66 (1966), de Glauber Rocha
- O som ou tratado de harmonia (1984), de Arthur Omar
- Subterrâneos do futebol (1965), de Maurice Capovilla
- Mato eles? (1983), de Sérgio Bianchi
- Guaxuma (2018), de Nara Normande
- Meow! (1981), de Marcos Magalhães
- Eletrodoméstica (2005), de Kleber Mendonça Filho
- O rei do cagaço (1977), de Edgard Navarro
- Fantasmas (2010), de André Novais Oliveira
- Socorro Nobre (1995), de Walter Salles
- À meia noite com Glauber (1997), de Ivan Cardoso
- Dias de greve (2009), de Adirley Queirós
- A pedra da riqueza (1975), de Vladimir Carvalho
- Memória do cangaço (1965), de Paulo Gil Soares
- O duplo (2012), de Juliana Rojas
- Quintal (2015), de André Novais Oliveira
- Fala Brasília (1966), de Nelson Pereira dos Santos
- O porto de Santos (1978), de Aloysio Raulino
- Horror Palace Hotel (1978), de Jairo Ferreira
- Esta rua tão Augusta (1968), de Carlos Reichenbach
- Muro (2008), de Tião
- Manhã cinzenta (1969), de Olney São Paulo
- O tigre e a gazela (1977), de Aloysio Raulino
- Cinema inocente (1980), de Julio Bressane
- …a rua chamada Triumpho 969/70 (1971), de Ozualdo Candeias
- Carro de bois (1974), de Humberto Mauro
- Olho por olho (1966), de Andrea Tonacci
- Praça Walt Disney (2011), de Renata Pinheiro e Sergio Oliveira
- Chapeleiros (1983), de Adrian Cooper
- Juvenília (1994), de Paulo Sacramento
- Os óculos do vovô (1913), de Francisco Santos
- Dossiê Rê Bordosa (2008), de Cesar Cabral
- Lampião, o rei do cangaço (1937), de Benjamin Abrahão
- Animando (1983), de Marcos Magalhães
- Jardim Nova Bahia (1971), de Aloysio Raulino
- Partido alto (1982), de Leon Hirszman
- Torre (2017), de Nádia Mangolini
- Mauro, Humberto (1975), de David Neves
- Ver ouvir (1966), de Antônio Carlos Fontoura
- Congo (1972), de Arthur Omar
- Caramujo-flor (1988), de Joel Pizzini
- Lacrimosa (1970), de Aloysio Raulino e Luna Alkalay
- Palíndromo (2001), de Philippe Barcinski
- Um sol alaranjado (2002), de Eduardo Valente
- Cantos de trabalho (1955), de Humberto Mauro
- O guru e os guris (1973), de Jairo Ferreira
- Nosferato no Brasil (1970), de Ivan Cardoso
- Mulheres de cinema (1976), de Ana Maria Magalhães
- Kbela (2015), de Yasmin Thayná
- A voz e o vazio: a vez de Vassourinha (1998), de Carlos Adriano
- Libertários (1976), de Lauro Escorel
- Meu compadre Zé Ketti (2001), de Nelson Pereira dos Santos
- Seams (1993), de Karim Aïnouz
- Céu sobre água (1978), de José Agrippino de Paula
- Dov’è Meneghetti? (1989), de Beto Brant
- Teremos infância (1974), de Aloysio Raulino
- Texas Hotel (1999), de Cláudio Assis
- Rituais e festas Bororo (1917), de Major Thomaz Reis
- Integração racial (1964), de Paulo Cezar Saraceni
- HO (1979), de Ivan Cardoso
- Kyrie ou o início do caos (1998), de Debora Waldman
- Pouco mais de um mês (2013), de André Novais Oliveira
- Cartão vermelho (1994), de Laís Bodanzky
- Um dia na rampa (1960), de Luiz Paulino dos Santos
- Moreira da Silva (1973), de Ivan Cardoso
- Nada (2017), de Gabriel Martins
- Nada levarei quando morrer aqueles que mim deve cobrarei no inferno (1981), de Miguel Rio Branco
- O ataque das araras (1975), de Jairo Ferreira
- Enigma de um dia (1996), de Joel Pizzini
- Amor! (1994), de José Roberto Torero
- Menino da calça branca (1961), de Sérgio Ricardo
- Estado itinerante (2016), de Ana Carolina Soares
- Amor só de mãe (2002), de Dennison Ramalho
- Carolina (2003), de Jeferson De
- Contestação (1969), de João Silvério Trevisan
- Guida (2014), de Rosana Urbes
- Exemplo regenerador (1919), de José Medina
- Frankstein punk (1986), de Cao Hamburger e Eliana Fonseca
Ilha das Flores (1989) catapultou a carreira de Jorge Furtado nos anos 1980. Em 1990, foi premiado com o Urso de Prata no conceituado Festival de Berlim. Além disso, faturou os troféus do júri popular e da imprensa no Festival de Clermont-Ferrand, na França, em 1991. Curta Brasileiro encerra a coleção 100 Melhores Filmes, formada por 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016), Documentário Brasileiro – 100 Filmes Essenciais (2017) e Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais (2018), produzidos em conjunto pela Abraccine, Canal Brasil e Editora Letramento.
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(Fonte: Abraccine)
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