Libertários aproveita a ampla iconografia que acabava de ficar disponível para pesquisa na Universidade de Campinas – caso da exposição Memória paulistana, e do arquivo Edgard Leuenroth, fonte primária da pesquisa a que estava associado – e utiliza de modo original filmes de época, de exaltação dos feitos industriais, que contêm muitas cenas autênticas das fábricas, mas invertendo os seus sentidos.
Chapeleiros investe na longa observação do ato de trabalhar em uma antiga fábrica de chapéus. Em um filme sem entrevistas, Chapeleiros não hesita em buscar a visualidade estética em texturas e grafismos, na própria materialidade, com trilha sonora sóbria, composta apenas de música barroca e ruídos.
(Fonte: IMS)