Em 25 de agosto, o IndieLisboa se tornará um dos primeiros festivais sediados presencialmente desde que a epidemia levou ao fechamento de cinemas pelo mundo inteiro, após a contaminação por Covid-19 ser controlada de maneira satisfatória em Portugal. O tradicional evento se desenvolverá em novo formato, com lotação restrita dentro das salas, e respeitando normas de distanciamento social.
Para a cerimônia de encerramento, foi escolhido um filme brasileiro muito representativo das relações históricas entre Brasil e Portugal: Um Animal Amarelo (2020), de Felipe Bragança. O diretor de A Alegria (2010) e Não Devore Meu Coração (2017) traz uma “melancólica fábula tropical”, nas palavras dos criadores, sobre a herança colonial portuguesa no Brasil contemporâneo.
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O projeto foi filmado entre Brasil, Portugal e Moçambique, e chega a Lisboa após passar por outro evento prestigioso, o Festival de Roterdã. O elenco traz Higor Campagnaro no papel principal de um diretor de cinema em crise com a situação do Brasil. Tainá Medina, Sophie Charlotte, Isabél Zuaa, Herson Capri e Thiago Lacerda completam o elenco.
O IndieLisboa acontece até o dia 5 de setembro, e traz outros filmes brasileiros na seleção. A Febre, de Maya Da-Rin, será exibido na competição internacional de longas-metragens, enquanto Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda, e Batalha, de Clara Lazarim, Ricardo Mollan Saito, Caio Castor e Guilherme Cerqueira César, integram a competição de curtas-metragens.
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