Não bastasse os sistemáticos cortes de verbas de projetos de cultura, incluindo aí produções, festivais e outros eventos, o que afetou severamente um mercado viável e de crescente representatividade mundial, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, considera o fim da Ancine (Agência Nacional do Cinema), de acordo com Mônica Bergamo, colunista da Folha de São Paulo. Entre as medidas alternativas ao simples desmantelamento da agência, ela pode ser transferida para a Secretaria da Comunicação que, por sua vez, fica lotada no Ministério da Cidadania.
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A resolução drástica e preocupante seria por conta da aprovação de projetos que Bolsonaro entende como absurdos, tais como um reality show cuja premissa é a revelação de modelos transexuais. Outra preocupação do mandatário seriam as disputas internas por cargos de confiança. Procurada, a agência disse que não comentará sobre as notícias veiculadas. Criada em 2001, a Ancine tem como principais funções o fomento e a fiscalização das produções cinematográfica e videofonográficas no Brasil. Em solenidade realizada na tarde desta quinta-feira, 18, Bolsonaro assinou um decreto que transferiu o Conselho Superior de Cinema (CSC) do Ministério da Cidadania para a Casa Civil, “visando aumentar a articulação e fomentar a área cinematográfica nacional”.
O meio artístico se manifestou em peso nas redes sociai,s demonstrando insatisfação quanto às possíveis medidas que podem brecar investimentos e o desenvolvimento de projetos.