Depois de escalar sensivelmente os degraus de Hollywood ao comandar Guardiões da Galáxia (2014) e Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2017), assim se tornando um dos queridinhos da Marvel, James Gunn pulou o muro e foi comandar O Esquadrão Suicida (2021) para a DC Studios em meio a uma celeuma envolvendo o resgate de mensagens polêmicas que ele postou na internet. Mas, olhem só como o mundo dá voltas. Ele acaba se ser escolhido para, ao lado do experiente produtor Peter Safran, ser co-presidente executivo da divisão de filmes, animações e TV da DC Studios, assim se tornando peça-chave das ambições do estúdio na disputa acirrada contra a sua principal concorrente, justamente a Marvel Studios. Vale lembra que, por enquanto, ele segue desenvolvendo Guardiões da Galáxia: Vol. 3, algo que deve certamente ser alterado depois do anúncio de que ele passa a chefiar os esforços da concorrente da Disney em prol da ocupação do mercado liderado por super-heróis e afins. James Gunn e Peter Safran terão pela frente a enorme missão de coordenar a direção criativa do arsenal de vilões e heróis de quadrinhos da empresa em filmes, TV, streaming, animação, etc.
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James Gunn e Peter Safran foram escolhidos dentro do processo de reformulação do grupo Warner Media (dono da DC Studios), recentemente adquirido numa operação bilionária pela Discovery. Aliás, desde que o novo proprietário assumiu um dos maiores conglomerados de mídia do mundo, focando-se em melhor distribuir orçamentos e evitar fracassos retumbantes de mídia e bilheteria, várias decisões controversas foram tomadas, tais como o cancelamento de filmes praticamente prontos e o redirecionamento das prioridades. A revista norte-americana Variety conversou com diversos membros do mercado e todos eles consideraram a nomeação de James Gunn e Peter Safran como co-CEO do DC Studios uma jogada ousada e arriscada de David Zaslav, CEO da Warner Bros. Discovery. E aí, como vocês acham que a dupla se sairá nessa função criativa/executiva?
