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A tradição é algo muito importante dentro da sociedade japonesa. E para honrar as heranças do cinema da Terra do Sol Nascente, o Japanese Film Festival 2022 – que acontece simultaneamente em 25 países até o dia 28 deste mês – tem um clássico para reverenciar: Rashomon (1952), de Akira Kurosawa. E para celebrar ainda mais esta que é uma das principais obras do mestre Akira Kurosawa, o evento está apoiando uma roda de conversas que vai acontecer na página oficial do curso de idiomas 123 Japonês (que você pode acessar clicando aqui) nesta terça-feira, 22, a partir das 19h. Será uma ótima oportunidade para discutir esse que, sem dúvida, é um dos maiores filmes da história do cinema nipônico. E se você ainda não assistiu a ele, ainda dá tempo. O longa-metragem está disponível online e oficialmente no Japanese Film Festival, então você pode conferi-lo e aproveitar o bate-papo. Tudo gratuito. Não dá para perder, certo? Para assistir a Rashomon, basta acessar este link, fazer um cadastro simples e pronto.

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Rashomon se passa no Japão, em pleno século 11. Nele, um lenhador, um sacerdote e um camponês se refugiam de uma tormenta num local chamado Portão de Rashomon. O sacerdote lhes conta uma história que contempla múltiplas versões e pontos de vista envolvendo um homem assassinado, uma mulher violentada e um ronin acusado duplamente de ser o culpado. Qual das versões será a verdadeira? Será mesmo que há uma versão verdadeira ou todas não passam de versões contaminadas pela subjetividade de cada indivíduo? Vencedor do Leão de Ouro do Festival de Veneza de 1951 e do Oscar especial de Melhor Filme Estrangeiro de 1952, ele conta com uma interpretação brilhante do grande astro japonês Toshiro Mifune. Aliás, curiosidade: Akira Kurosawa pediu que o ator se movimentasse como um leão em cena, o que resultou numa das interpretações mais marcantes da Sétima Arte.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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