Joana d’Arc vai ter a sua história novamente contada nos cinemas. Nesta terça-feira, 17, o cineasta australiano Baz Luhrmann anunciou que seu próximo longa-metragem será sobre essa heroína francesa canonizada pela Igreja Católica. De acordo com o Deadline, a novidade se chamará originalmente Jehanne ou Jehanne d’Arc e já tem o sinal verdade da Warner Bros. No momento há uma procura pela jovem atriz que viverá a protagonista nessa trama que falará também de uma jornada de amadurecimento.
O que esperar da Joana d’Arc de Baz Luhrmann? Bom, a julgar por filmes como Romeu + Julieta (1996), Moulin Rouge: Amor em Vermelho (2001) e O Grande Gatsby (2013), certamente uma superprodução exuberante, multicolorida e que abusa de artifícios. Aliás, é interessante notar que o último filme do cineasta, Elvis (2022), também era a cinebiografia de um ícone jovem, claro, num contexto completamente diferente – o resultado foi oito indicações ao Oscar e quase R$ 300 milhões nas bilheterias mundiais. Será que podemos esperar algo assim?
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Joana d’Arc é considerada uma heroína na França. De origem camponesa, ela foi celebrada pelos feitos durante a Guerra dos Cem Anos, quando a França tentava recuperar territórios usurpados pela Inglaterra no século 15. Sempre trajando roupas masculinas, foi uma peça fundamental da estratégia militar francesa.
Muito religiosa, Joana d’Arc alegava receber visões divinas do arcanjo Miguel, de Santa Margarida e da Santa Catarina, que a instruiriam a ajudar as forças de Carlos VII e livrar a França do domínio da Inglaterra. Ela foi queimada viva em 30 de maio de 1431.
Joana d’Arc foi declarada uma mártir da Igreja Católica, sendo declarada em 1803 como símbolo da França por decisão do então imperador Napoleão Bonaparte. Beatificada em 1909 e canonizada em 1920 pelo Vaticano, ela é atualmente uma dos nove padroeiros da França.
O Joana d’Arc de Baz Luhrmann vai se juntar a vários outros filmes em que essa figura histórica foi retratada. São alguns deles: Joana D’arc: A Donzela De Orléans (1916), Joana na Fogueira (1954), Santa Joana D’arc (1935), O Processo de Joana D’arc (1962), Joana, a Virgem I: As Batalhas (1994), Joana, A Virgem II: As Prisões (1944), Joana d’Arc (1999). Joana D’arc (2019), A Lenda de Joana D’arc (2019) e A Paixão de Joana D’arc (1928), este considerado um dos grandes filmes da história do cinema, dirigido por Carl Theodor Dreyer.
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Você sabia que de 1913 a 1975 existiu em Paris, na França, um cinema que se chamava Cinéma Jeanne d’Arc, ou seja, Cinema Joana d’Arc? Quando inaugurou, ele comportava um pouco menos de 500 espectadores, mas depois de uma reforma em 1925 pulou para uma capacidade de 860 pessoas. Duas curiosidades caracterizaram essa atualmente fechada sala de cinema: a projeção transparente devido à localização da cabine atrás da tela, e a presença de uma esplanada acima do hall de entrada, acessível a partir da varanda, e que permitia aos espectadores tomar uma brisa nos intervalos ou enquanto esperavam a próxima sessão.
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