O jornalista e escritor Geneton Moraes Neto morreu na noite desta segunda-feira, dia 22, no Rio, aos 60 anos, vítima de um aneurisma dissecante na aorta. Ele estava internado desde maio na Clínica São Vicente, Zona Sul da cidade. Ele deixa a viúva, Elizabeth, os filhos, Joana, Clara e Daniel, e quatro netos, Dora, Beatriz, Francisco e João Philippe.
Geneton Moraes Neto começou sua carreia no jornalismo impresso, no Diário de Pernambuco, depois foi para a sucursal nordeste do Estado de S. Paulo, sempre como repórter. Passou um ano em Paris, onde trabalhou como camareiro, motorista e estudou cinema na Universidade Sorbonne. Quando retornou ao Brasil, foi editor e repórter da Rede Globo Nordeste e, depois, na Rede Globo Rio.
Foi editor executivo do Jornal da Globo e do Jornal Nacional, correspondente da GloboNews e do jornal O Globo, em Londres, repórter e editor-chefe do Fantástico. Na GloboNews desde 2006, estava à frente do programa Dossiê. Em agosto de 2009, estreou um blog no G1, que manteve atualizado até abril deste ano.
Como escritor, publicou oito livros de reportagem e entrevistas. No cinema, Geneton dirigiu os documentários Canções do Exílio (2010), exibido no Canal Brasil, com depoimentos de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Jorge Mautner sobre o período em que viveram em Londres, Garrafas ao Mar: a Víbora Manda Lembranças (2012), com entrevistas gravadas ao longo de vinte anos de convivência com o jornalista Joel Silveira, Dossiê 50: Comício a Favor dos Náufragos (2013), contando a história de todos os onze jogadores que enfrentaram a Uruguai na decisão da Copa de 1950, e Cordilheiras no Mar: a Fúria do Fogo Bárbaro (2015), tratando da grande polêmica provocada por Glauber Rocha ao oferecer apoio no projeto de abertura política anunciado pelo general Ernesto Geisel.
(Fonte: Redação PDC)
Últimos artigos de (Ver Tudo)
- Top 10 :: Dia das Mães - 12 de maio de 2024
- Top 10 :: Ano Novo - 30 de dezembro de 2022
- Tendências de Design de E-mail Para 2022 - 25 de março de 2022
Deixe um comentário