Jose Barahona, renomado cineasta português, morre aos 55 anos

O cineasta português Jose Barahona morreu no último dia 23 de novembro, aos 55 anos, vítima de uma doença prolongada (de acordo com informações assim divulgadas por seus familiares). Nascido na capital portuguesa no ano de 1969, Barahona se formou na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e completou os seus estudos em Cuba, na famosa Escuela Internacional de Cine e TV de San Antonio de Los Baños. Depois também estendeu a formação na New York Film Academy, na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Jose Barahona começou como técnico de som e mais tarde dirigiu curtas-metragens. Entre os títulos de maior expressão dessa fase estão Buenos Aires Hora Zero (2004), Pastoral (2004), A Cura (2006), Milho (2009) e O Manuscrito Perdido (2010), seu primeiro longa.

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JOSÉ BARAHONA :: LIGAÇÃO COM O BRASIL

Em 2013, José Barahona se tornou sócio da produtora brasileira Refinaria Filmes, sendo programador e produtor da Mostra Cinema Português Contemporâneo que acontece anualmente em várias cidades brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, entre outras. Sua estreia na ficção se deu com o emocionante Estive em Lisboa e Lembrei de Você (2015), adaptação do romance homônimo de Luiz Ruffato. Depois veio Alma Clandestina (2018).

CONFIRA TAMBÉM
– Podcast Papo de Cinema
(YouTube e principais players de áudio)

Reforçando seus laços com o Brasil, José Barahona fez o documentário Nheengatu: O Filme (2020), ambientado na Amazônia ao longo de uma viagem pelo alto Rio Negro em meio à qual é revelada a língua imposta pelos colonizadores aos povos originários. Depois veio Seu último trabalho, Sobreviventes (2024) foi exibido recentemente na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo 2024.

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Marcelo Müller

Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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