O ator, diretor, produtor e crítico de cinema José Wilker, uma das figuras mais conhecidas do cenário cultural nacional, morreu na manhã deste sábado, dia 05 de abril, em sua casa no Rio de Janeiro. Suspeita-se que a causa da morte tenha sido um infarto no coração. José Wilker de Almeida, nascido no dia 20 de agosto de 1944 na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, foi casado cinco vezes e deixou três filhas: Mariana (com a atriz Renée de Vielmond), Isabel (com a atriz Mônica Torres) e Madá (com a jornalista Claudia Montenegro, sua atual esposa). Além de ser o comentarista oficial da festa do Oscar na Rede Globo, há dois anos havia assumido a função de curador do Festival de Cinema de Gramado, ao lado de Rubens Ewald Filho e Marcos Santuário.
José Wilker estreou no cinema com o premiado A Falecida (1965), ao lado de Fernanda Montenegro, e participou em mais de cinquenta produções no cinema. Ao longo de quase cinco décadas de carreira, interpretou personagens marcantes, como Tiradentes (Os Inconfidentes, 1972), Vadinho (Dona Flor e Seus Dois Maridos, 1976), Tenório Cavalcanti (O Homem da Capa Preta, 1986) e Antonio Conselheiro (Guerra de Canudos, 1997). Em 2013 ele havia estreado como realizador com a comédia Giovanni Improtta (2013), em que era também protagonista. No mesmo ano apareceu ao lado dos amigos Paulo Betti e Betty Faria em Casa da Mãe Joana 2 (2013), de Hugo Carvana. Wilker deixou um filme inédito nos cinemas, A Hora e a Vez de Augusto Matraga (2011), de Vinicius Coimbra, pelo qual foi premiado como Melhor Ator Coadjuvante no Festival do Rio de 2011, e há pouco havia finalizado sua participação no thriller Isolados (2014), de Tomas Portella, em que aparece ao lado de Bruno Gagliasso. A previsão é que este longa seja lançado ainda neste ano nos cinemas.
(Fonte: Redação PdC)