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O cineasta Joss Whedon finalmente quebrou o silêncio sobre as acusações que recaíram sobre ele nos últimos meses. Em julho de 2021, Ray Fisher, ator que viveu o Ciborgue em Liga Da Justiça (2017), o acusou de ser “grosseiro, abusivo, não profissional e completamente inaceitável”, ainda que não tenha entrado nos pormenores. Vale lembrar que Whedon foi contratado para finalizar o filme diante da indisponibilidade de Zack Snyder por conta de um episódio trágico familiar. Fisher recebeu o apoio dos colegas de elenco Jason Momoa e Gal Gadot. A intérprete da Mulher-Maravilha foi além e engrossou as acusações ao realizador: “O que aconteceu com Joss foi que ele basicamente ameaçou a minha carreira e disse que seu eu fizesse algo, ele tornaria a minha carreira um inferno. Eu reagi a isso na hora”. Segundo a atriz, o cineasta queria tornar a Mulher-Maravilha muito mais agressiva durante a refilmagem, algo contestado por Gadot, que via uma guinada incompatível com os filmes solo da personagem.

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Numa recente entrevista à revista New York, Joss Whedon rebateu as acusações, começando por se referir a Gal Gadot: “Não ameaço pessoas. Quem faz isso? O inglês não é a língua materna dela e eu costumo ser irritantemente rebuscado na minha fala”. Ele insistiu que o que houve entre eles foi um ruído de comunicação, uma perda de sentido na tradução. Depois de dar essa desculpa beeeeeem esfarrapada, ele foi menos indulgente quando questionado sobre Ray Fisher: “Estamos falando de uma força malévola, de um ator ruim em ambos os sentidos”. Ele arrematou dizendo que a redução do tempo de tela do personagem de Fisher se deu porque sua história não fazia sentido e porque o ator não estava entregando um desempenho satisfatório. A palavra agora está com vocês.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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