Por conta de uma política de inclusão étnica da Universidade da Califórnia de Los Angeles (UCLA) nos anos 1970, que visava diversificar o quadro de alunos, vários estudantes afro-americanos ingressaram no curso de cinema. Alguns deles produziram filmes inovadores que questionaram Hollywood, inclusive, por trazerem a perspectiva negra para o centro da cena. Posteriormente, a crítica denominou esse movimento como L.A. Rebellion. Parte dessa riquíssima produção poderá ser conferida numa mostra apresentada no mês de fevereiro pelo Instituto Moreira Salles, nas unidades Rio de Janeiro (de 5 a 10) e São Paulo (de 19 a 23).
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A mostra reúne 14 títulos, produzidos principalmente entre as décadas de 1970 e 1980. São curtas, médias e longas exibidos em cópias em formatos digitais ou em 16 mm, cedidas pelo arquivo da UCLA. A curadoria é de Luís Fernando Moura, pesquisador e programador, e de Victor Guimarães, crítico, curador e professor. A programação inclui debates e apresentações de críticos e pesquisadores. No IMS Rio, por exemplo, no dia 9, às 17h30, haverá um debate com Josslyn Luckett, docente do departamento de cinema da universidade de Nova York, Janaína Oliveira, professora do Instituto Federal do Rio de Janeiro, o crítico Juliano Gomes e Mário Vieira da Silva, colaborador de cineastas da L.A.Rebellion. No IMS Paulista, o diálogo entre os filmes do movimento e o cinema contemporâneo será debatido no dia 23, às 18h, pelo crítico Heitor Augusto e a jornalista Mariana Queen Nwabasili.
SERVIÇO
Mostra L.A. Rebellion
IMS Rio (Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea)
5 a 10 de fevereiro
Ingressos: R$8 (inteira) e R$4 (meia)
IMS Paulista (Avenida Paulista, 2424)
19 a 23 de fevereiro
Ingressos: R$8 (inteira) e R$4 (meia)
(Fonte: Instituto Moreira Salles)