A obra considera a importância e a representatividade do trabalho autoral do cineasta na contemporaneidade, enfatizando a compreensão e aceitação da diversidade sexual, e humana, e o tratamento avesso a qualquer tipo de moralismo dado a seus personagens e tramas.
O livro procura demonstrar a coerência da ideia de sexualidade como libertação. Além disso, destaca a metalinguagem sempre presente no seu cinema. Trata, ainda, das relações da obra com o Franquismo, origem da postura transgressora que o cineasta adota, buscando esquecer e superar esse passado ainda recente da Espanha.
Antonio Carlos Egypto é sociólogo, psicólogo educacional e pós-graduado em Crítica de Cinema pela Faap. Mais informações pelo e-mail egypto@uol.com.br.
(Fonte: Planeta Tela)