Existem filmes tão edificantes que passam uma mensagem de esperança muito grande, a ponto de nos obrigar a revê-los inúmeras vezes. Talvez não seja este o objetivo principal do cinema, mas que bom que existem longas assim. Quem curte colecionar filmes (ainda existe alguém?) pode comprar um blu-ray e assistir todas as vezes que a vida te passar uma rasteira.
Will Smith e o pequeno Jaden, seu filho na vida real, encarnam os papeis principais desta história. Uma família pobre – mais que pobre, miserável – que se desmanchou justamente por causa da pobreza extrema e cujo pai, Chris Gardner, ficou com a guarda do pequeno Christopher.
Uma vida tão sem recursos que eles tinham que morar em abrigos públicos e, quando a coisa apertava demais, em banheiros de rodoviárias ou do metrô. Gardner – alguém que tem vocação para vendedor, mas que escolheu investir o pouco dinheiro que ainda tinha em aparelhos médicos muito caros, difíceis de serem vendidos – sofria para conseguir fazer seu trabalho.
Uma perspectiva de mudança acontece quando ele é selecionado para estagiar em uma grande corretora da Bolsa de Valores. No final, apenas um dos estagiários poderá ser contratado e, durante todo o período de experiência, ele não receberá nenhuma quantia em dinheiro.
O que fazer? Aceitar esta oportunidade e lutar com unhas e garras ou tentar outra coisa? O diretor Gabriele Muccino extrai emoção e ação com a mesma sensibilidade, ainda mais quando se sabe que a história é baseada na vida real do (agora) bilionário Gardner (na foto com Smith).
Uma fábula da vida real, À Procura da Felicidade tem uma ótima cotação nos principais sites de cinema e quase sempre aparece como um dos melhores filmes deste século. Sucesso de crítica e de público, vale a pena ser visto por pessoas de todas as idades.
(Em cooperação com Lottoland)
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