Na última quarta-feira, 13 de outubro, o diretor M. Night Shyamalan divulgou em suas redes sociais o título de seu novo projeto: Knock at the Cabin. Como de costume, ele preserva o mistério a respeito da trama, ou mesmo do significado deste nome, que poderia ser traduzido literalmente como “Bata na Cabana”, ou “Bata na Cabine”. Ele já vinha mostrando aos seguidores no Twitter outras fotos do roteiro em fase de desenvolvimento.
Descrito apenas como um suspense, o longa-metragem será produzido novamente pela Universal Studios, responsável por seus últimos trabalhos: Tempo (2021), Vidro (2019), Fragmentado (2017) e A Visita (2015). A data de lançamento foi adiantada em duas semanas: agora, a estreia nos cinemas está marcada para 3 de fevereiro de 2023, o que deixa bastante tempo aos criadores para a filmagem e a pós-produção durante o ano de 2022.
LEIA MAIS
Bilheterias EUA :: Tempo, suspense de M. Night Shyamalan, assume a liderança
Cinema x Streaming :: Universal adota estratégia diferente de Disney e Warner
Sniff :: Suspense policial reúne Al Pacino, Helen Mirren e Morgan Freeman
Com exceção de Fragmentado e Vidro, o cineasta tem apostado em produções de orçamento reduzido, com menos estrelas nos papéis principais e, consequentemente, menos riscos financeiros aos produtores. Neste sentido, Tempo se tornou a estreia menos rentável da carreira do cineasta, arrecadando até agora US$ 90 milhões mundialmente, para um orçamento estimado em US$ 18 milhões.
No entanto, M. Night Shyamalan acumula uma série de grandes sucessos, a exemplo de O Sexto Sentido (1999, US$ 673 milhões nas bilheterias), Sinais (2002, US$ 408 milhões), Fragmentado (2016, US$ 279 milhões) e A Vila (2004, US$ 257 milhões). Sua última produção, Tempo, recebeu críticas mistas da imprensa. Segundo a crítica do Papo de Cinema, “apesar de ser eficiente em criar um ambiente intrigante e gerar a partir desse uma atmosfera envolvente, o filme subestima a inteligência do público”. Leia na íntegra o texto de Robledo Milani.