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16 nov

Depois da repentina morte do astro Chadwick Boseman, vítima de um câncer agressivo contra o qual lutava há anos longe dos holofotes, além da consternação e da tristeza por conta do fator humano, uma questão se impôs aos fãs do Universo Cinematográfico Marvel: como dar sequência ao sucesso de Pantera Negra (2018) sem o seu protagonista? Um boato que ganhou força recentemente foi de que a Marvel estava disposta a utilizar um dublê digital do ator para que o rei T’Challa em pessoa pudesse abrir caminho a um novo líder, mais ou menos nos moldes do que a saga Velozes e Furiosos foi obrigada a fazer para encerrar o ciclo do personagem Brian quando seu intérprete, Paul Walker, morreu num acidente automobilístico. Todavia, de acordo com a vice-presidente do estúdio, Victoria Alsonso, isso está fora de cogitação.

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Em recentemente entrevista ao Comic Book, ela foi categórica quando perguntada a respeito da possibilidade de utilização do dublê digital: “Não. Há apenas um Chadwick e ele não está conosco. Nosso rei, infelizmente, morreu na vida real, não apenas na ficção, e estamos demorando um pouco para ver como voltamos à história e o que fazemos para seguir em frente após essa fatalidade tão inesperada, dolorosa e terrível”. A gente quase consegue ouvir as engrenagens dos executivos trabalhando para saber o que fazer para dar sequência a um dos produtos mais importantes do Universo Cinematográfico Marvel. Parece que escalar outro ator para viver T’Challa também não é algo que agrade unanimemente. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.

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Marcelo Müller

Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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