No início deste ano, o diretor Joe Carnahan concluiu as filmagens de Mate ou Morra (2021), ficção científica que custou US$ 45 milhões aos produtores. A trama apresenta um agente especial aposentado que se insere num looping temporal resultando em sua morte. Assim, precisa descobrir como romper o mecanismo. Pelo visto, a trama propõe uma mistura de Feitiço do Tempo (1993), Looper: Assassinos do Futuro (2012) e A Morte Te Dá Parabéns (2017). Frank Grillo, Mel Gibson, Naomi Watts e Michelle Yeoh estrelam o projeto.
No entanto, uma vez concluída a pós-produção, os criadores tinham um problema em mãos: o filme não parecia bom o suficiente para ser lançado, ou nas palavras de Jason Blum, era “decepcionante e sem apelo comercial”. Assim, o estúdio Blumhouse, especializado em cinema de gênero e responsável por diversos sucessos de bilheteria, foi contratado para fazer uma nova montagem do filme, incluindo refilmagens se necessário, até tornar o resultado digno da estreia.
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A distribuidora Hulu, inclusive, apenas aceitou adquirir os direitos da ficção científica após receber a nova versão, que custou US$ 126 mil suplementares. No entanto, de acordo com a Blumhouse, a produtora não foi remunerada pelo trabalho. Assim, a equipe jurídica acionou a justiça para impedir a exibição de Boss Level (no original) até receber a quantia de US$1,5 milhão por danos e reparação.
Lançada internacionalmente nas salas de cinemas (menos nos Estados Unidos) em fevereiro de 2021, durante a pandemia de Covid-19, a versão final arrecadou mísero US$ 1,7 milhão em doze países. Mesmo assim, recebeu críticas majoritariamente positivas da imprensa. Mate ou Morra tem lançamento previsto nos cinemas brasileiros em 7 de outubro.
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