De acordo com o site norte-americano The Hollywood Reporter, foi acesa a luz amarela na produção de Megalópolis, a enorme nova empreitada do cineasta Francis Ford Coppola. Segundo a reportagem, os bastidores do filme estão fervendo por conta de algumas coisas. Primeiro, em virtude da perda de algumas figuras-chave da equipe criativa: saíram o designer de produção e o supervisor da direção de arte – em dezembro de 2022, o filme já havia perdido a equipe de efeitos digitais; segundo, por conta de um aumento considerável nos gastos, o que está inflacionando o orçamento (que será bancado pelo próprio cineasta). Uma fonte afirmou que atualmente as filmagens estão na metade (a previsão total é de 90 dias de rodagem) e que não está muito claro se os prazos serão cumpridos.
LEIA MAIS
Megalopolis :: Elenco do filme de Francis Ford Coppola ganha primeiros nomes
Priscilla :: Jacob Elordi interpretará Elvis Presley no filme de Sofia Coppola
Megalopolis :: Francis Ford Coppola vai bancar do próprio bolso os US$ 120 milhões do orçamento
No elenco de Megalópolis estão Adam Driver, Nathalie Emmanuel, Forest Whitaker, Laurence Fishburne, Jon Voight, Talia Shire, Shia LaBeouf, Jason Schwartzman e Dustin Hoffman. De acordo com a sinopse divulgada, podemos esperar algo grande: “O destino de Roma assombra um mundo moderno incapaz de resolver seus próprios problemas sociais nesta história épica de ambição política, genialidade e amor conflitante”. Informações anteriores ajudam a detalhar um pouco mais a trama. Em Megalopolis um arquiteto tenta criar uma cidade utópica, partindo de Nova Iorque, algo confrontando pelo olhar conservador do então prefeito da Big Apple.
“Não há uma boa resposta aqui (sobre como as coisas vão continuar), [Coppola] vai gastar muito mais dinheiro do que pretendia inicialmente. Você pode imaginar o quanto ele já investiu. Seria uma pílula muito amarga não terminá-lo”, afirmou um executivo ligado à produção que preferiu não se identificar à reportagem do THR.
Vale lembrar que Francis Ford Coppola é reconhecido por sua genialidade e também por ter comandado algumas produções caóticas, sendo a mais notória delas a de Apocalypse Now (1979). Se os bastidores de Megalópolis forem conturbados como os desse épico de guerra, mas o resultado for equivalente, mal podemos esperar.