Meu Nome é Bagdá :: Filme de Caru Alves de Souza participa de festival coreano

Após colecionar elogios por seu primeiro longa, De Menor (2013), a cineasta Caru Alves de Souza agora está às voltas com a promoção internacional de seu mais novo filme, Meu Nome é Bagdá (2019). Depois de ter feito sua première mundial na mostra Generation 14plus do Festival de Berlim 2020 – onde a assistimos, a crítica você pode conferir aqui –, a produção acaba de ser selecionada para o 15° Busan International Kids & Youth Film Festival (BIKY), festival que acontecerá entre os dias 07 de 13 de julho em Busan, cidade da Coreia do Sul (a mesma em que se passa parte de Invasão Zumbi, 2016). Se trata de um dos mais prestigiados eventos cinematográficos mundiais de filmes voltados a crianças e adolescentes. O filme será projetado nesta sexta-feira, 10, no Centro de Cinemas de Busan.

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A protagonista é Bagdá (Grace Orsato), jovem moradora de um bairro da periferia de São Paulo. Ela tem sua vida virada de cabeça para baixo ao conhecer um grupo de meninas skatistas. “Ao mesmo tempo, a dinâmica da juventude é recriada através de uma pluralidade de recursos em colagem pop. Além da filmagem ágil da câmera principal no ombro, agitando-se entre os skatistas, existe a câmera caseira da própria Bagdá, que decide registrar as manobras e gravar as falas de um amigo gay doente. A garota fictícia torna-se codiretora simbólica do projeto, empoderada pela possibilidade de fazer seu próprio filme, como se a cineasta encorajasse novas meninas a pegarem seus equipamentos caseiros de vídeo e registrarem o mundo por seus olhos”. Confira a nossa crítica completa.

EXCLUSIVO :: Entrevista com a diretora Caru Alves de Souza sobre Meu Nome É Bagdá

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Marcelo Müller

Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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