De acordo com dados divulgados pela Comscore, Minha Irmã e Eu (2023), comédia estrelada por Ingrid Guimarães e Tatá Werneck, acaba de atingir a marca de um milhão de espectadores nos cinemas, assim se consolidando na maior bilheteria de um filme brasileiro pós-pandemia da COVID-19. Para se ter uma ideia, desde 2019 não tínhamos um longa nosso chegando a esse patamar – o último havia sido Minha Mãe é uma Peça 3 (2019), não por acaso dirigido pela mesma Susana Garcia, que levou 11,5 milhões de espectadores aos cinemas. “Trabalhamos muito no roteiro durante um ano e meio para deixá-lo muito bom e fizemos um trabalho no set para as cenas acontecerem da melhor forma possível e estarem muito engraçadas ou emocionantes. Acredito que impactou as pessoas por três fatores: o filme é muito engraçado, emociona e causa identificação. O filme quando é muito engraçado e tem uma camada a mais, ele te emociona, você sai preenchido. É o que chamamos de ‘dar o pulo do gato’, você sai adorando e ainda recomenda para as pessoas assistirem. Você quer voltar para ver no cinema novamente. É um filme que estimula o boca a boca”, disse a diretora num comunicado enviado à imprensa.
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Em Minha Irmã e Eu, as irmãs Mirian e Mirelly, nascidas no interior do estado do Goiás, tomaram rumos diferentes na vida adulta, sendo muito distantes em tudo. Mas, quando a mãe delas desaparece durante a sua festa de 75 anos, as duas têm de deixar as desavenças de lado, cair na estrada e unir forças. O feito do longa-metragem nas bilheterias é realmente algo a ser comemorado efusivamente, sobretudo tendo em vista dois problemas persistentes no pós-pandemia: a baixa frequência nos cinemas, se comparado com o período pré-pandêmico; e a dificuldade do produto nacional competir por atenção num mercado ampla e selvagemente dominado por filmes internacionais. O Papo de Cinema conversou com a diretora Susana Garcia e com a atriz Ingrid Guimarães e você pode conferir essa conversa clicando aqui.