Assassinado durante as eleições presidenciais de 2018 por intolerância política no bairro em que cresceu, em Salvador, Moa do Katendê acaba de ganhar um documentário que resgata sua vida. O mestre de capoeira, agitador cultural, compositor, percussionista, co-fundador dos Afoxés Badauê na Bahia e Amigos do Katendê em São Paulo, é tema de Môa: Raiz Afro Mãe, filme que tem previsão de estreia para 2023 e já possui trailer e cartaz oficiais. Antes do lançamento no circuito, o projeto musical de 101 minutos terá uma première para convidados no dia 18 de outubro, às 20h30, no cinema Petra Belas Artes (R. da Consolação, 2423 – Consolação), em São Paulo. A direção da empreitada é de Gustavo McNair.
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Segundo revelado pelos responsáveis pela produção, Môa contribuiu para a “preservação e disseminação da cultura afro-brasileira”, e fez história em Salvador, levando oito mil pessoas para as ruas, promovendo a “reafricanização” do carnaval baiano e influenciando artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Moraes Moreira. Após o falecimento, o nome do mestre ganhou destaque na imprensa internacional e em manifestações nas ruas de todo o Brasil, difundindo sua imagem como um símbolo de resistência cultural. Antes de sua morte, deu início a um registro de seu trabalho, que agora segue em forma de homenagem.
Em paralelo ao desenvolvimento do longa, também está sendo lançado o álbum musical Raiz Afro Mãe. Composta de 14 canções que contam com BaianaSystem, BNegão, Emicida, Criolo e Rincon Sapiência, entre outros, a obra pode ser conferida no link oficial. A seguir, fique com o trailer de Môa: Raiz Afro Mãe.
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