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Em cenário já dominado por princesas clássicas, que vão de Cinderela a Ariel, Moana: Um Mar de Aventuras chegou, em 2016, trazendo frescor único à Disney. Com coragem, conexão com a cultura polinésia e uma jornada de autodescoberta, a personagem se destacou ao fugir do tradicional conto de fadas e reforçar valores como independência e determinação. Na época, o filme, indicado a dois Oscars, fez US$ 643,3 milhões em bilheteria ao redor do globo (sob orçamento de US$ 150 milhões).

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A sequência até que demorou, mas, em 2024, veio para arrebatar novamente o circuito. Moana 2 garantiu a incrível quantia de US$ 1 bilhão em bilheteria ao redor do globo (partindo do mesmo investimento do anterior). E não para por aí, já que um live action da guerreira está sendo filmado e tem previsão de estreia para 2026.

Moana
Moana: Um Mar de Aventuras

Entretanto, nem tudo são flores no reino da Polinésia! Nos bastidores desse sucesso, uma sombra de polêmica paira sobre a origem da história. Acusações de plágio surgiram, questionando se a Disney realmente criou a princesa ou se ela se inspirou em uma ideia já existente. Com vozes que apontam para semelhanças intrigantes, surgiu a pergunta: a Disney roubou a história? Siga o fio e saiba mais sobre a controvérsia!

MOANA: A ACUSAÇÃO DE PLÁGIO

Buck Woodall, animador e roteirista, alegou que a Disney se apropriou de seu projeto Bucky the Surfer Boy para criar o filme Moana. Woodall afirma ter compartilhado seu roteiro e materiais relacionados com Jenny Marchick, ex-diretora da Mandeville Films (parceira da Disney), nos anos 2000. Ele destaca semelhanças entre Bucky e Moana, como “ambientação polinésia, protagonistas adolescentes em jornadas heroicas e encontros com espíritos animais”. Em janeiro de 2025, Woodall entrou com uma ação judicial contra a Disney, buscando US$ 10 bilhões em danos.

Bucky the Surfer Boy
Bucky the Surfer Boy

MOANA: O VEREDITO DA JUSTIÇA

Porém, no início deste mês, um júri federal de Los Angeles decidiu em favor da Disney. Na ocasião, Jenny Marchick, testemunhou que “nunca compartilhou o trabalho de Woodall com ninguém da Disney”. A defesa da empresa do camundongo argumentou que os criadores de Moana, John Musker e Ron Clements, desenvolveram o longa “independentemente, baseando-se em lendas polinésias tradicionais e em elementos comuns presentes em outros filmes da Disney”. Woodall expressou decepção com o veredito e indicou, ao The Times, que consideraria “outras opções legais”.

MOANA: REFLEXÕES SOBRE A DECISÃO

A decisão do tribunal, portanto, não resolve toda a questão sobre a Disney ter, ou não, plagiado o projeto de Woodall, mas sim que, após a análise do caso, o júri não considerou que houvesse provas concretas de que a Disney tivesse se apropriado da ideia. Em termos legais, a Disney venceu, mas a acusação de plágio não pode ser totalmente descartada. Vale lembrar que, no campo da propriedade intelectual, a linha entre inspiração e plágio pode ser tênue, e é importante lembrar que, em casos como este, a responsabilidade de provar a violação recai sobre quem acusa.

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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