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Ainda que não gere o buzz de um Universo Cinematográfico Marvel, os Monstros da Universal estão sempre presentes no imaginário dos cinéfilos. Um dos mais mais populares desse time, aliás, está de volta em Lobisomem, filme que acaba de ganhar teaser oficial. Programado para chegar aos cinemas brasileiros em 16 de janeiro de 2025, o longa apresenta a saga de um homem que precisa proteger sua família de um predador mortal.

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No elenco estão Christopher Abbott, Julia Garner, Sam Jaeger, Matilda Firth, Ben Prendergast e Benedict Hardie. A obra conta com a direção de Leigh Whannell, o mesmo de O Homem Invisível (2020), última releitura de um dos Monstros da Universal nos cinemas. Jason Blum e Ryan Gosling atuam como produtores. A seguir, fique com a prévia:

O INÍCIO DE TUDO

Pioneiros na construção de um universo ficcional compartilhado nas telonas, os Monstros da Universal imperaram em Hollywood entre as décadas de 1930 a 1950. A Múmia, o Drácula, o Monstro de Frankenstein, entre outros, surgiram após os criadores detectarem interesse do público nas temáticas sombrias que O Corcunda de Notre-Dame (1923) e O Fantasma da Ópera (1925) ofereceram.

Bela Lugosi em Drácula (1931)
Bela Lugosi em Drácula (1931), ícone dos Monstros da Universal

Drácula (1931), Frankenstein (1931), A Múmia (1932) e O Homem Invisível (1933) são alguns êxitos desse universo que consolidou um legado para o gênero a partir da literatura gótica e mitologias de terror. Os Monstros da Universal, inclusive, moldaram a cultura popular e estabeleceram arquétipos que ainda reverberam nas produções modernas.

TENTATIVA DE RETORNO

Na metade dos anos 2000, o estúdio anunciou o Dark Universe, projeto que traria um reboot da clássica franquia de olho em novos públicos para os Monstros da Universal. Entretanto, logo em seu start, com A Múmia (2017), as expectativas foram pelo ralo. Estrelado por Tom Cruise, Sofia Boutella, Russell Crowe, Annabelle Wallis e Jake Johnson, o blockbuster, orçado em US$ 125 milhões, fez boa bilheteria mundial, rendendo US$ 409 milhões, ou seja, o triplo do investido.

Tom Cruise em A Múmia (2017)
Tom Cruise em A Múmia (2017), fracasso dos Monstros da Universal

No entanto, diversas críticas negativas e a perspectiva frustrada de chegar à casa do bilhão desanimaram os responsáveis pelos novos Monstros da Universal, que desistiram da continuidade do projeto que, aliás, já contava com as imponentes contratações de astros do calibre de Johnny Depp (que seria o Homem-Invisível) e Javier Bardem (que encarnaria o Monstro de Frankenstein).

RECALCULANDO A ROTA

Após a frustração do Dark Universe, a Universal decidiu adotar uma abordagem diferente, optando pela produção filmes com orçamentos menores, focados em tramas mais íntimas, mas respeitando o espírito dos Monstros da Universal. Essa nova estratégia deu frutos com O Homem Invisível (2020). Estrelado por Elisabeth Moss e Aldis Hodge, o título não só foi aprovado pela mídia especializada, como também garantiu a enorme quantia de US$ 144,4 milhões em bilheteria internacional, a partir de tímido orçamento de US$ 7 milhões. 

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Elisabeth Moss em O Homem Invisível, retorno dos Monstros da Universal

E aí? Gostou do conteúdo sobre os Monstros da Universal? Pois bem, então, fique ligado no Papo para saber tudo, e mais um pouco, sobre o que acontece no mundo do cinema, da TV, dos festivais, das premiações e muito mais!

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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