No último domingo, 16 de janeiro, foi comunicada à imprensa a morte da atriz Françoise Forton, aos 64 anos. Ela estava internada há quatro meses num hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro, diagnosticada com um câncer. Esta foi a segunda vez que a artista lutou contra a doença: ela havia se recuperado do câncer em 1989, e após uma década sem comentar seu estado de saúde, passou a falar abertamente deste período de sua vida.
Forton dedicou sua carreira artística especialmente à televisão, tendo atuado em mais de 40 telenovelas e séries. Ela se tornou conhecida em Fogo sobre Terra (1974), antes de encarnar a protagonista de Estúpido Cupido (1976) e a famosa vilã de Tieta (1989). Ela também participou de Quatro por Quatro (1994), Explode Coração (1995), Por Amor (1997), Uga Uga (2000) e O Clone (2001). Em seguida, trocou a Rede Globo pelo SBT, e então pela Rede Record.
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Nos cinemas, teve carreira discreta, apesar da participação em longas-metragens desde 1970, quando teve um dos papéis principais no drama Marcelo Zona Sul (1970), de Xavier de Oliveira. A atriz também participou da comédia Jardim de Alah (1988), de David Neves; o drama histórico Araguaya: A Conspiração do Silêncio (2004), de Ronaldo Duque; o romance Léo e Bia (2010), de Oswaldo Montenegro, e o drama musical Coração de Cowboy (2018), de Gui Pereira.
Em paralelo, Forton atuou em mais de vinte peças de teatro, a exemplo de A Serpente (1984), Electra (1987), Chopin Sand? (2011) e Um Amor de Vinil (2016). Ao longo da carreira, conquistou prêmios como o troféu de melhor atriz no Festival Internacional de Teatro de Angra, por Chopin Sand?, e o prêmio de melhor atriz no Festival de Brasília pela docuficção Dulcina (2019), de Glória Teixeira.
