Um dos grandes quadrinistas de todos os tempos se foi. Albert Uderzo, um dos pais do Asterix, faleceu ontem aos 92 anos, vítima de ataque cardíaco fulminante. O anúncio foi feito por sua família, que ressaltou que não houve qualquer influência do coronavírus.
Ao lado do roteirista René Goscinny, Uderzo criou em 1959 a irredutível vila gaulesa no álbum “Asterix, o Gaulês”. O sucesso não tardou, com o crescimento exponencial das vendas já nos títulos seguintes; da tiragem de 6 mil exemplares na primeira aparição até 1,2 milhão de cópias em “Asterix e os Normandos”, o nono álbum com os personagens, lançado em 1966.
Por muitos considerado como a representação do espírito francês, especialmente em sua relação com povos estrangeiros, não tardou para que Asterix deixasse os quadrinhos e migrasse rumo ao cinema, seja em longas de animação ou filmes live-action. O mais recente deles foi Asterix e o Segredo da Poção Mágica, lançado em 2018. Os personagens também serviram de base para um parque de diversões construído em Paris, o Parc Asterix.
Descanse em paz, Uderzo. Seus leitores agradecem a diversão e criatividade trazidos em tantos e tantos anos dedicados à arte dos quadrinhos.
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