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MV5BMTI0MzE2NzA3NV5BMl5BanBnXkFtZTYwNjczMDI0._V1_UX214_CR0,0,214,317_AL_Morreu hoje (29/3) aos 69 anos de idade, a atriz Patty Duke, vítima de um sepsia derivada de um intestino rompido. Quem deu a notícia foi o seu agente Mitchell Stubbs. Anna Marie Duke começou sua carreira fazendo comercias de televisão e ganhou fama depois de estrelar por quase dois anos um papel na peça O Milagre de Anne Sullivan, na Broadway. Quando a história foi levada para o cinema, Duke, que era considerada a razão do sucesso de seu personagem, garantiu o mesmo papel na tela grande. Sua performance no filme homônimo de 1962 acabou lhe rendendo o Oscar como Melhor Atriz Coadjuvante, fazendo dela a mais jovem vencedora de uma estatueta na época, quando tinha apenas 16 anos.

Patty aproveitou o sucesso e passou ter sua própria sitcom, The Patty Duke Show (1963-1966), que durou três temporadas e conseguiu uma indicação para sua protagonista ao Emmy, prêmio que ela receberia mais tarde, assim como o Globo de Ouro. Em 1984, tornou-se presidente do Screen Actors Guild, e fez do final da década de 1980 bastante agitada: além de ter sido diagnosticada como maníaca-depressiva, casou-se em 1986, escreveu uma autobiografia em 1987, chamada Call Me Anna, adotou um filho em 1989, e viu seu livro virar um telefilme em 1990. Em 1992 escreveu um segundo livro, falando sobre sua doença, e dedicou boa parte do resto de sua carreira a questões políticas como a AIDS, desarmamento nuclear, Igualdade de Direitos nos Estados Unidos e a própria depressão. Patty Duke foi divorciada 3 vezes e era mãe três filhos – entre eles o ator Sean Astin – e deixa uma carreira que conta com mais de 130 títulos.

(Fonte: Redação Papo de Cinema)

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