Faleceu nessa terça-feira (19/1) em Roma, aos 84 anos de idade, o cineasta italiano Ettore Scola, depois de passar dois dias internado. Ele havia passado mal no domingo (17/1), quando foi levado ao hospital Policlino, na capital da Itália. A notícia foi confirmada pela família à ANSA, agência de notícias do país. Conhecido por filmes como Nós Que Amávamos Tanto (1974) e Feios, Sujos e Malvados (1976), seu último trabalho havia sido Que Estranho Chamar-se Federico (2013), documentário sobre o seu contemporâneo e amigo, o icônico Federico Fellini.
Ettore começou carreira no início da década de 1950 como roteirista, lançando seu primeiro projeto como diretor apenas em 1964, Fala-Me de Mulheres. Desde então comandou mais de 40 filmes que percorreram o mundo, tornando-o um dos mais importantes realizadores de um país que já fez sua marca na história do cinema com nomes como o próprio Fellini, Michelangelo Antonioni, Pier Paolo Pasolini, Sergio Leone, Roberto Rossellini, Luchino Visconti, Vittorio De Sica e Bernardo Bertolucci.
Scola era dedicado a movimentos políticos de esquerda, os quais costumavam transparecer em suas obras. Com elas arrecadou prêmios nos festivais de Berlim, Cannes, Veneza e São Paulo, além de troféus em premiações reconhecidas como o David di Donatello. Entre roteiros e direções, deixa um currículo relevante com mais de 80 filmes. Ettore Scola era casado com Gigliola Scola e pai das roteiristas Paola e Silvia Scola.
(Fonte: Redação Papo de Cinema)
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