20200417 brian dennehy papo cinema

Tempos difíceis em que vivemos. Além das dificuldades diárias decorrente do distanciamento social, é preciso lidar com o falecimento cada vez mais constante de ícones que nos acompanharam, anos a fio. Apenas um dia após o infarto fulminante do escritor Rubem Fonseca, chegou a vez de Brian Dennehy se despedir.

Aos 81 anos, Dennehy faleceu devido a causas naturais. Sua carreira como ator teve início apenas aos 38 anos, após servir por cinco anos em Okinawa, no Japão, e ainda trabalhar como motorista de caminhão e açougueiro. Seu primeiro papel de destaque foi em Rambo: Programado para Matar (1982), no qual interpretou o xerife antagonista de Sylvester Stallone. Em mais de quatro décadas de carreira, marcou presença em mais de uma centena de filmes, entre eles Cocoon (1985), Romeu + Julieta (1996) e Ratatouille (2007), onde deu voz ao pai do ratinho protagonista.

O auge de sua carreira, no entanto, foi longe do cinema. Dennehy ganhou por duas vezes o Tony, o Oscar do teatro norte-americano, por A Morte do Caixeiro Viajante e Longa Jornada Noite Adentro. Na TV, faturou o Globo de Ouro e o SAG Awards pela adaptação de A Morte do Caixeiro Viajante (2000). Recentemente, integrou o elenco da série Lista Negra, entre 2016 e 2019.

Descanse em paz, Brian Dennehy.

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Jornalista e crítico de cinema. Fundador e editor-chefe do AdoroCinema por 19 anos, integrante da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e ACCRJ (Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro), autor de textos nos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros", "Documentário Brasileiro - 100 Filmes Essenciais", "Animação Brasileira - 100 Filmes Essenciais" e "Curta Brasileiro - 100 Filmes Essenciais". Situado em Lisboa, é editor em Portugal do Papo de Cinema.
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