Após uma primeira edição presencial bem-sucedida em 2019, o Cine África, dentro da Mostra de Cinemas Africanos, retorna para uma segunda edição, já adaptada ao formato online em resposta à pandemia de coronavírus. A partir do dia 10 de setembro, cada quinta-feira trará uma nova estreia na plataforma Sesc Digital, acompanhada de um debate com os realizadores. O filme ficará disponível por uma semana, até a exibição do título seguinte.
Ao todo, o evento trará doze sessões, incluindo dez longas-metragens e dois curtas-metragens, a maioria inédita no Brasil. Esta será a rara oportunidade de assistir a produções contemporâneas de países como Etiópia, Sudão, Camarões e Burkina Faso, além de filmes de países com cinematografia mais estabelecida, como Nigéria e Egito.
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Fronteiras (2017), drama de Burkina Faso dirigido por Apolline Traoré, será o filme de abertura. O projeto acompanha a travessia arriscada de um grupo de mulheres entre Senegal e Nigéria. Outros destaques são o belo Supa Modo (2018), fantasia infantojuvenil queniana sobre uma garotinha apaixonada por super-heróis, e aKasha (2019), comédia sudanesa dirigida pelo ativista Hajooj Kuka.
Além da exibição de filmes, a mostra traz um debate ao vivo dentro do Cinema da Vela, do CineSesc, com a temática “Cinemas africanos em contextos digitais”, além do curso sobre cinemas africanos, com duração de três meses, ministrado pela pesquisadora Ana Camila Esteves. As informações sobre filmes, datas e sobre o curso estão disponíveis na página oficial da mostra.