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Considerada a mais importante cineasta da chamada Nouvelle Vague Tcheca, Věra Chytilová ganhará uma mostra recheada de filmes inéditos no Brasil. A programação acontecerá no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), nas unidades São Paulo (24 de abril a 13 de maio) e Rio de Janeiro (17 de abril a 06 de maio). Entre os destaques da retrospectiva estão As Pequenas Margaridas (1966), o primeiro filme de Chytilová a ter expressão internacional, e os inéditos Armadilhas (1998), vencedor do prêmio Elvira Notari no Festival de Veneza de 1998, e O Chalé do Lobo (1987), que concorreu ao Urso de Ouro no Festival de Berlim de 1987.

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No Rio de Janeiro, a programação conta ainda com a masterclassA montagem nos filmes de Věra Chytilová”, da montadora e videoartista Célia Freitas, no dia 2 de maio (quinta), às 19h; um debate sobre a vida e obra de Věra Chytilová com a curadora Rosa Monteiro, a crítica de cinema e antropóloga Samantha Brasil e Célia Freitas, no dia 25 de abril, (quinta) às 19h; e uma sessão inclusiva, no dia 19 de abril (sexta), às 16h30, de Fruto do Paraíso (1970), que participou do Festival de Cannes 1970. A exibição terá tradução de LIBRAS, audiodescrição e legenda descritiva. Os três eventos têm entrada franca com senhas distribuídas a partir de uma hora antes do início.

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Cena de “Fruto do Paraíso”

Em São Paulo, haverá a masterclass com a jornalista, professora e filmaker paulista, Joyce Pais, a ser realizada no dia 3 de maio (sexta-feira), às 19h. Já no sábado, 4 de maio, haverá debate sobre a obra da diretora, com a participação da curadora da mostra, Rosa Monteiro, de Joyce Pais e da jornalista e editora do site Mulher no Cinema, Luísa Pécora. Ambas as atividades são gratuitas e para participar é necessário retirar senha na bilheteria do cinema, uma hora antes.

Věra Chytilová (1929-2014) foi uma figura proeminente, embora nem sempre lembrada com a devida atenção na história da Sétima Arte. Dois ou três de seus filmes são esporadicamente analisados em conjunto sob o contexto da Nouvelle Vague Tcheca, mas pouca luz foi jogada à exposição e compreensão de sua obra autoral como um todo. “Os filmes de Věra Chytilová são permeados por elementos de intensa militância e moldados por um discurso ácido que lhe rendeu também o apelido de ‘A Grande Dama da Nouvelle Vague Tcheca’. Assistir ao cinema de Věra se torna urgente em um momento de busca por representatividade e por vozes de autoras mulheres que transformaram as sociedades nas quais se encontravam sufocadas.”, comenta a curadora Rosa Monteiro.

(Fontes: CCBB e Sinny Assessoria)

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