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A partir de janeiro, o Centro Cultural Banco do Brasil retoma suas atividades presenciais com uma grande mostra gratuita de cinema de gênero: Estúdio Hammer – A Fantástica Fábrica de Horror. Entre os anos 1950 e 1970, a produtora britânica desenvolveu alguns dos maiores clássicos de terror, reaproveitando ícones do imaginário gótico como Drácula e Frankenstein.

O evento está disponível em três capitais: São Paulo, entre 6 de janeiro e 1 de fevereiro, Rio de Janeiro, entre 20 de janeiro e 8 de fevereiro, e Distrito Federal, entre 2 e 21 de fevereiro. Além das sessões de 30 longas-metragens nas salas de cinema, o CCBB organiza uma masterclass com Rodrigo Aragão, um dos principais especialistas brasileiros em horror, e um curso com o curador Eduardo Reginato.

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As Noivas de Drácula (1960). Foto: Divulgação.

 

Entre os filmes disponíveis, encontram-se Vampiro da Noite (1958), com Christopher Lee; O Cão dos Baskervilles (1959), inspirado nas histórias de Sherlock Holmes; A Maldição da Múmia (1964) e O Horror de Frankenstein (1970). Deste modo, a seleção acompanha desde as primeiras produções da Hammer até sua consagração e decadência.

“O segmento de horror dos Estúdios Hammer surgiu devido à imensa demanda dos adolescentes e jovens adultos por histórias mais violentas, sensuais e aterrorizantes, diferentes da morna e conservadora programação da TV inglesa. No Brasil, os filmes eram exibidos nas sessões da madrugada nas TVs, nos anos 1970 e 1980″, relembra Eduardo Reginato, que efetuou a curadoria junto de Danilo Crespo. Você descobre todas as informações sobre os filmes, datas de exibição e cursos gratuitos na página oficial do CCBB.

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.
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