O diretor francês Yann Arthus-Bertrand sempre gostou de ter uma visão panorâmica, e a mais ampla possível, sobre seus temas. Após sobrevoar 55 países para as tomadas aéreas de Home: Nosso Planeta, Nossa Casa (2009) e investigar “o que significa ser humano” em Humano: Uma Viagem pela Vida (2015), seu novo projeto reúne as opiniões de duas mil mulheres, em mais de cinquenta países.
Mulher (2019) propõe entrevistas com personagens ricas e pobres, de meios urbanos e rurais, brancas, negras, asiáticas etc., nas mais variadas línguas. Elas debatem temas que vão da condição feminina à sexualidade, passando pela maternidade e as condições de trabalho.
LEIA MAIS
Léa Garcia :: “Ninguém melhor que nós, mulheres negras, para falarmos de nós mesmas”
Deus é Mulher e Seu Nome é Petúnia :: “Todas as reações são boas, é por isso que fazemos filmes”, afirma Teona Strugar Mitevska
Bixa Travesty :: “Talvez não fosse feminina o suficiente para ser mulher, ou demais para ser só bixa”, diz Linn da Quebrada
A intenção, de acordo com os produtores, é ressaltar as injustiças sofridas pelas mulheres no mundo inteiro, mas também sublinhar as maneiras encontradas por cada uma delas para enfrentar o preconceito e a desigualdade. O filme recebeu o prêmio Sfera 1932 no Festival de Veneza, destinado a projetos que defendam melhorias na qualidade de vida.
Mulher chega aos cinemas brasileiros dia 12 de março. Abaixo, você descobre em exclusividade no Papo de Cinema o cartaz brasileiro, que procura representar toda a variedade de mulheres entrevistadas.
