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Ney Latorraca, ícone da TV brasileira, morre aos 80 anos

Publicado por
Victor Hugo Furtado

Ney Latorraca, um dos mais populares intérpretes de sua geração, morreu na manhã desta quinta-feira, 26, aos 80 anos. O ator, que atuou em cinema, TV e teatro, estava internado desde o último dia 20, na Clínica São Vicente, no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro, por conta de um câncer de próstata. Ney faleceu devido a uma sepse pulmonar. Artista desde criança, Latorraca dedicou sete décadas de sua vida ao ofício. Relembre!

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Antonio Ney Latorraca nasceu na cidade de Santos, no ano de 1944, filho de cantores e afilhado de Grande Otelo. Sendo assim, ainda pequeno, teve grande contato com o meio artístico. Debutou como intérprete aos seis anos de idade, fazendo participação em uma radionovela da Record. Depois, atuou no teatro estudantil. Teve sua primeira oportunidade profissional em 1965, aos 20. Na mesma época, decidiu cursar a Escola de Arte Dramática, antes de ser integrada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

NEY LATORRACA: TV

Ingressou na TV fazendo figuração na Tupi, onde apareceu em projetos como Beto Rockfeller, em 1968, e Super Plá, em 1969. Sua estreia na TV Globo foi em 1975, na novela Escalada. Em seguida, ficou famoso nacionalmente por encarnar o personagem Mederix em Estúpido Cupido (1976-1977).

Ney Latorraca

Intensificou sua popularidade entre os anos anos 1980 e 1990, trabalhando em apostas televisivas como Coração Alado (1980-1981), Rabo de Saia (1984), Um Sonho a Mais (1985) e, principalmente, os sucessos TV Pirata (1988-1992) e Vamp (1991-1992). Nas décadas seguintes, consolidou seu nome como um dos grandes artistas da história da TV nacional com novelas como Zazá (1997-1998), O Cravo e a Rosa (2000-2001), O Beijo do Vampiro (2002-2003) e Da Cor do Pecado (2004).

NEY LATORRACA: CINEMA

Ney Latorraca estreou na telona em 1973, interpretando Toninho no drama A Noite do Desejo. Embora tenha construído sua carreira sob os holofotes da TV, também integrou o elenco de icônicas obras da Sétima Arte nacional, como O Beijo no Asfalto (1981), Ópera do Malandro (1985), Ele, O Boto (1987), Carlota Joaquina, Princesa do Brazil (1995) e For All: O Trampolim da Vitória (1997). Em 2012, foi condecorado no Festival Cine PE com um troféu honorário pelo conjunto de sua obra. Já em 2018, foi agraciado com o troféu Cidade de Gramado no Festival de Gramado, também por sua trajetória.

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A última aparição de Ney Latorraca foi na série Cine Holliúdy, em 2019. Ele foi casado com Inês Galvão (1983-1987) e Edi Botelho (1995). No entanto, não teve filhos. Em 2022, o ator antecipou o destino de sua herança. Em entrevista à TV Foco, ele afirmou que seu patrimônio seria “destinado a projetos sociais e instituições de arte, uma vez que ganhou a maioria do seu dinheiro através dos palcos”. 

Ney Latorraca

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: victor@papodecinema.com.br