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Nicolas Cage pediu ao tio Francis Coppola para atuar em O Poderoso Chefão III

Publicado por
Bruno Carmelo

Às vezes alguns cinéfilos se esquecem de que Nicolas Cage é sobrinho de Francis Ford Coppola, um dos maiores e mais respeitados cineastas de todos os tempos. O tio já escalou o ator em três de seus filmes: O Selvagem da Motocicleta (1983), Cotton Club (1984) e Peggy Sue, seu Passado a Espera (1986). No entanto, um pedido de Cage foi recusado: ele queria atuar em O Poderoso Chefão III (1990).
Numa mesa redonda com outros atores que se destacaram no último ano, promovida pelo site Hollywood Reporter, o astro revelou a história: “O tio estava fazendo O Poderoso Chefão III, e eu disse: ‘Acho que eu deveria estar no seu filme, tio. Eu realmente acho que seria uma boa ideia você me escolher. Eu poderia interpretar este papel”, ele pediu, em referência ao personagem Victor Mancini.
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“Ele ia escalar Andy Garcia, e eu disse: ‘Mas eu me vejo mais como o filme de James Caan‘”, explica Nicolas Cage. “De qualquer modo, não ia dar certo. Não, não daria certo. Este foi um filme de que não participei, mas gostaria muito de ter participado. É isso”. O ator está recebendo muitos elogios por seu trabalho pelo drama Pig: A Vingança, pelo qual já foi indicado ao prêmio de melhor ator do ano pelas associações de críticos de Austin, Chicago, Detroit, Dublin, Flórida, Indiana, Las Vegas, Carolina do Norte, Texas, Phoenix, Portland, St. Louis, Utah e Washington.
O Poderoso Chefão III foi um filme repleto de controvérsias, pois Coppola não pôde entregar, na época, a versão que realmente desejava. Recentemente, o cineasta apresentou uma nova edição do filme, muito bem recebida pela imprensa. Segundo a crítica do Papo de Cinema, “Trinta anos após seu lançamento, a Paramount ofereceu a Francis Ford Coppola a oportunidade de restaurar e reeditar o longa que ele nunca quis, mas que, pelo jeito, aprendeu a amar. O Poderoso Chefão III passou a se chamar O Poderoso Chefão – Desfecho: A Morte de Michael Corleone, como o diretor sempre sonhou. Mas, com tanto tempo já tendo passado, não havia muito mais a ser feito além de uma ou outra interferência cosmética, poucas mudanças realmente significativas e uma nova ordenação de cenas pontuais”. Leia na íntegra o texto de Robledo Milani.

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.

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