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Niels Arestrup, ator francês vencedor de 3 César, morre aos 75 anos

Publicado por
Marcelo Müller

Niels Arestrup, ator franco-dinamarquês três vezes vencedor do César (o Oscar do cinema francês), morreu no último dia 01, aos 75 anos. “Me dói anunciar a morte do meu marido, o imenso ator Niels Arestrup, no final de uma luta corajosa contra a doença. Ele faleceu cercado pelo amor de sua família”, escreveu a esposa e assessora de imprensa Isabelle Le Nouvel. Mesmo que na breve nota tenha citado uma doença, a enfermidade não foi especificada pela família.

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Niels Arestrup era filho de um homem que tentava migrar da Dinamarca aos Estados Unidos, mas que acabou fixando residência na França para se casar. Niels cresceu nos subúrbios de Paris. “Você pode imaginar que, como filho de um trabalhador em Bagnolet na década de 1950, o show business, o teatro e o cinema não estavam nem um pouco no meu horizonte”disse ele ao Le Figaro em 2021 .

Niels Arestrup. Foto/divulgação

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NIELS ARESTRUP: TEATRO E CINEMA

Mesmo com as condições adversas, Niels Arestrup se apaixonou pelo teatro, permanecendo por muito tempo depois fiel aos palcos, rejeitando completamente a ideia de ser uma celebridade. De 1989 a 1993, ele dirigiu o Théâtre de la Renaissance, em Paris. Estreou na TV em 1974 na série Messieurs les Jurés (1974-1986) e no mesmo ano veio o seu primeiro filme, também uma produção para a TV, chamada La dernière Carte.

Conciliando uma prolífica carreira na TV, no teatro e nas telonas, Niels Arestrup foi oito vezes indicado ao César e venceu em três delas como Melhor Ator Coadjuvante. Suas duas primeiras vitórias vieram em filmes dirigidos por Jacques Audiard, respectivamente com De Tanto Bater Meu Coração Parou (2005) e O Profeta (2010). Mais tarde também ganhou na mesma categoria por O Palácio Francês (2013).

Niels Arestrup também se envolveu em controvérsias ao longo de sua carreira, especialmente por ter sido acusado de violência contra atrizes em ensaios e filmagens. “Isso ficou marcado em mim”, ele admitiu quando entrevistado pelo Libération em 2007.

Niels Arestrup em “O Profeta”

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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