Um governo corrupto, repleto de generais, busca explorar ilegalmente as terras reservadas às comunidades indígenas. No centro das negociações, há propostas de suborno envolvendo deputados da Câmara, além da compra de votos generalizada para a aprovação de pautas controversas. Esta poderia ser uma descrição da situação política atual, mas constitui somente a premissa de Níobe (2021).
O longa-metragem de ficção, descrito como uma distopia pelos criadores, é escrito e dirigido por Fernando Mamari, que explica em comunicado à imprensa: “O filme trata da descrença da sociedade nos poderes constituídos do país, onde os jogos escusos parecem ocupar posição central em todas as bandeiras”. As filmagens acabam de começar na cidade do Rio de Janeiro.
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A trama se passa ao longo de um único dia, quando o presidente da república (Kadu Moliterno) leva o principal general do “seu exército” (Roberto Pirillo) para um jantar com grandes empresários e prostitutas de luxo, lideradas por Bárbara França. Ao longo da noite, as mulheres começam a ter uma influência maior do que o esperado nas negociações.
O elenco é completado por André Ramiro, Timóteo Heiderick, Breno de Filippo, Aline Deluna, Liz Maggini e Dayanna Maia. A produção da Pajé Cultura, sob direção de Sônia Freitas, pretende abordar temas atuais da política brasileira através da estética do cinema noir. Ainda não existe previsão de estreia para Níobe nos cinemas.
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