A produção, que chegará aos cinemas do país após participar da mostra Panorama Dokument do Festival de Berlim 2017, foi feita a partir da descoberta de filmes caseiros rodados na China em 1966, durante a fase inicial e mais aguda da Revolução Cultural. As cenas da China somam-se imagens dos eventos de 1968 na França, na Tchecoslováquia e, em menor medida, no Brasil, a partir das quais, na tradição dos filmes-ensaio, tenta-se investigar como aqueles que tomaram parte naqueles acontecimentos seguiram adiante depois do arrefecimento das paixões. As imagens, todas elas de arquivo, revelam não só o estado de espírito das pessoas filmadas, como também a relação entre registro e circunstância política.
(Fonte: Palavra Assessoria)