Um dos maiores nomes do cinema francês, o cineasta Alain Resnais faleceu na noite de ontem, sábado, dia primeiro de março, em Paris. Ele tinha 91 anos e foi um dos mais aclamados realizadores europeus de todos os tempos, com uma carreira de destaque na Nouvelle Vague e influência direta na obra de diretores como David Lynch e Woody Allen. Resnais começou trabalhando em documentários, como Noite e Neblina (1955), sobre o holocausto judeu na Segunda Guerra Mundial. Entre seus títulos mais populares e aplaudidos estão Hiroshima Meu Amor (1959), pelo qual foi premiado no Bafta, e O Ano Passado em Marienbad (1961), vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza. Seguia na ativa até hoje, e neste ano mesmo ganhou o prêmio da crítica de Melhor Filme por Aimer, boire et chanter (2014), no Festival de Berlim. Cinco dos seus filmes chegaram a ser selecionados para o Festival de Cannes, e foi premiado por dois deles – Meu Tio da América (1980), com o Grande Prêmio do Júri e o Prêmio da Crítica, e Ervas Daninhas (2009), com um prêmio especial. Foi ainda 18 vezes indicado ao César – o Oscar da França – tendo ganho em 6 ocasiões, pelos filmes Providence (1977), como Melhor Filme e Direção, Smoking e No Smoking (1993), como Melhor Filme e Direção, Amores Parisienses (1997), como Melhor Filme, e em 1981 com um César Honorário pelo conjunto de sua obra. Seu último filme exibido no Brasil foi Vocês Ainda Não Viram Nada! (2012), sucesso no circuito de arte no ano passado.
(Fonte: IMDb)
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