Para os fãs de comédias dramáticas – ou, no mínimo, excêntricas – o Papo de Cinema divulga com exclusividade uma cena de O Paraíso Deve Ser Aqui (2019). Exibida no Festival de Cannes 2019 – de onde saiu com o Prêmio da Crítica (Troféu FIPRESCI) e com a Menção Especial do Júri – a obra é dirigida pelo cineasta palestino Elia Suleiman, famoso no circuito dos festivais por comandar produções como Crônica de um Desaparecimento (1996) e O Que Resta do Tempo (2009).
LEIA MAIS
Adoniran :: Conheça os cartazes oficiais do documentário (Exclusivo)
Quem me Ama, me Segue! :: Comédia romântica francesa ganha cartaz nacional (Exclusivo)
M-8: Quando a Morte Socorre a Vida :: Confira um teaser do filme de Jeferson De (Exclusivo)
Nas cenas divulgadas, Suleiman se vê cercado por policiais enquanto está apenas tomando um café em uma praça – ao som de um verdadeiro clássico. O que parece ser uma perseguição, não passa de um mau entendido. Confira abaixo:
Também apresentado nos festivais de Munique, Sevilla e Toronto, o filme apresenta o próprio Suleiman em busca de um novo lar, apenas para encontrar em todo lugar os mesmos problemas. A promessa de uma nova vida se transforma em uma comédia de erros e em situações inusitadas com a polícia, a modernidade e o preconceito. Por mais longe que ele vá, de Paris a Nova York, algo sempre o lembra de sua terra natal. Gael García Bernal também faz parte do elenco deste longa que foi escolhido como representante oficial da Palestina no Oscar 2020. A estreia nos cinemas brasileiros está marcada para esta quinta-feira, 19. E o melhor: quem estiver em São Paulo, poderá participar de uma sessão especial no Cinema Reserva Cultural, a partir das 19h30, com direito a uma típica festa palestina após à exibição.
“Em vez de focar na imagem ‘maior’ constantemente bombardeada pelos meios de comunicação de massa, sempre generalizada, mascarada e falsificada, O Paraíso Deve Ser Aqui retrata o momento na margem, o trivial ou o que geralmente está fora de foco. Consequentemente, se aproxima do que é íntimo, doce e comovente. São as histórias pessoais e humanas baseadas na identificação que levantam questões e aumentam a esperança”, afirmou Elia Suleiman.
(Fonte: Imovision)