Tem estreia pintando por aí. E não estamos falando de uma novata. Trata-se de Gisele Frade, atriz que está voltando à profissão para estrelar O Vazio de Domingo à Tarde, longa que começou a ser filmado em Brasília na última semana. Destaque da TV no final dos anos 1990, Gisele fará sua estreia no cinema, aos 36 anos, com o longa dirigido por Gustavo Galvão (Ainda Temos a Imensidão da Noite, 2019). Segundo divulgado pela produção do projeto, a trama abordará o lado B do entretenimento e os percalços da profissão de intérprete. Erom Cordeiro será o parceiro de cena da protagonista. Vinícius Meloni, Roberto Oliveira, Larissa Mauro e Ayla Gresta também estão no elenco. Ainda não há previsão de estreia.
Gisele Frade fez fama entre 1997 e 2003 ao estrelar as populares novelas Chiquititas (1997), Caça Talentos (1997) e Malhação (2003). Seu retorno acontece após um hiato de 18 anos na carreira, quando abandonou os estúdios para ser mãe. Mesmo com a ruptura, ela ainda repercute na imprensa e redes sociais. No Instagram, por exemplo, possui mais de 122 mil seguidores. Segundo o diretor, “o projeto nasceu em 2014 e a ideia era filmar com uma celebridade de fato”. “Em 2019, o roteiro passou por uma reformulação radical, então percebi que poderia ser mais rico escalar uma atriz que largou a fama para viver outras experiências. Procurei na internet por atrizes que tinham abandonado a carreira e o exemplo da Gisele saltou aos meus olhos”, completou Gustavo. Ainda conforme anunciado, entre a primeira conversa, em São Paulo, e o início das filmagens, em Brasília, passaram-se três anos, em que a obra emperrou com a crise na liberação de recursos pela Agência Nacional do Cinema (entre 2019 e 2021) e a pandemia de COVID-19 (desde 2020).
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O Vazio de Domingo à Tarde começa como uma história simples, que se desmembra em duas que correm em paralelo até o final. Cada trama aborda um aspecto problemático da profissão de atriz. Mônica (Gisele) representa o sucesso, o ápice da carreira – e paga o preço por isso em sua vida pessoal. Sua fã, a obstinada Kelly (Ana Eliza Chaves), simboliza a outra ponta: a jovem que sonha ser atriz, mas sequer sabe por onde começar. O acaso coloca as duas frente a frente no interior de Goiás, onde Kelly vive e onde Mônica acaba de atuar em um longa independente. Ao ter uma foto com Mônica recusada por ela, o desejo de Kelly em reencontrar sua musa vira obsessão.
