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A notícia da aposentadoria do ator Bruce Willis por causa de uma afasia, distúrbio de linguagem ocorrido por lesão cerebral que afeta a comunicação, deixou o mundo do cinema consternado. Conhecido por interpretar David Addison Jr na série A Gata e o Rato (1985-1989), John McClane, da saga Duro de Matar, Butch Coolidge, de Pulp Fiction (1994), e Malcolm Crowe, de O Sexto Sentido (1999), Bruce vinha sentido há algum tempo os efeitos da enfermidade. Tanto que, de acordo com o relato dos familiares, ele utilizava um ponto eletrônico para fazer seus filmes recentes, já que não conseguia memorizar as falas. E quem se pronunciou sobre essa lástima foi a organização que entrega as Framboesas de Ouro, considerado o Oscar do mundo invertido, ou seja, a “premiação” dos piores de Hollywood. Em 2022, havia uma categoria específica na “premiação” exatamente sobre os longas de Bruce Willis.

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A Framboesa de Ouro recentemente outorgada ao astro foi revogada depois que a organização ponderou sobre a condição dele: “Após muita ponderação a Framboesa decidiu rescindir o prêmio dado a Bruce Willis, devido ao seu diagnóstico recentemente divulgado. Se a condição médica de alguém é um fator na tomada de decisões e/ou no seu desempenho, reconhecemos que não é apropriado dar-lhes uma Framboesa”, conforme consta num informa enviado para o site norte-americano The Wrap.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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