Os games finalmente desbancaram Hollywood?

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Não é segredo para ninguém que os Estados Unidos, como nação hegemônica em vários sentidos, acabam apontando tendências quanto aos mercados do entretenimento global. Antes mesmo das séries de televisão, ancoradas pela ascensão dos serviços de streaming, ameaçassem a lógica cinematográfica hollywoodiana como líder dessa noção global de entretenimento de massa, os games surgiam no horizonte como competidores ferrenhos, mesmo dos longas-metragens estadunidenses cercados de uma artilharia de marketing. Outra coisa que devemos pensar nesta dinâmica é: seriam os jogos, de diversos consoles e plataformas, também beneficiados pelo incentivo do consumo caseiro de conteúdo? Simplificando: o costume de consumir séries e filmes no conforto de casa também não acabaria, indiretamente, levando ao usuário ponderando games como uma alternativa potencial de entretenimento? Bora matutar.

De acordo com a equipe do cassino online Betway, a indústria dos games vem crescentemente esmagando em termos de lucratividade a antes todo-poderosa Hollywood. Já são águas passadas chamar os games de um jovem competidor por espaço nessa briga de cachorro grande. Há muito tempo eles vêm tomando espaços enormes no mercado, batendo seguidos recordes de vendagem em curtos espaços de tempo e fomentando a criação de novos gigantes que frequentemente vão expandindo os seus tentáculos. Empresas antes dedicadas exclusivamente aos games agora espraiam seu nicho de atuação a outras áreas, abrindo seu leque de opções e evidentemente especializando-se horizontalmente. Assim, acumulam know how para abrir terrenos em segmentos considerados duros concorrentes, mas que agora acabam somando.

Assim sendo, há algum tempo Hollywood, diante de um cenário aparentemente intransmutável, vem tentando tirar da cartola adaptações cinematográficas de grandes sucessos dos games. Já tivemos exemplares às telonas do clássico Super Mário, bem como de jogos de luta para lá de conhecidos, incluindo Mortal Kombat e Street Fighter. Mas, parece que ainda não foi possível reproduzir o sucesso de um meio ao outro. O mais recente dos fracassos retumbantes – tanto de público quanto de crítica – no que tange a essas adaptações foi a versão às telonas de Assassin’s Creed, chancelado pelas participações de um diretor em ascensão, Justin Kurzel, e um astro conhecido, Michael Fassbender, uma aposta malfadada da Ubisoft, proprietária da marca.

Então, o que está faltando para que games consumidos por milhões de pessoas ao redor do mundo, de jogabilidade e narrativas amplamente celebradas, possam se transformar em filmes igualmente elogiados? Nem essas duas poderosas indústrias sabem a resposta. Sintomático é que desde os primeiros jogos popularizados, a expediência de jogar videogame, ampliada com a invenção de dispositivos móveis e levadas a outro patamar com a evolução tecnológica que permite imersões cada vez mais intensas, surgiu num primeiro momento como um oponente e tanto à supostamente indestronável Hollywood. Mas, conforme esses antagonismos vão se diluindo em função de parcerias e afins, percebemos que, na verdade, os dois gigantes estão crescentemente ensaiando uma aliança capaz de render enormes dividendos e hordas de fãs.

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