20190925 dor e gloria

Conforme o mês de setembro chega ao fim, a grande maioria dos países europeus já escolheu seus representantes para a corrida ao Oscar 2020, na categoria melhor filme internacional (antigo “melhor filme estrangeiro”).

O Brasil, que disputará o troféu com A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, terá concorrência pesada pelo caminho. A Espanha, por exemplo, será representada pelo autobiográfico Dor e Glória, de Pedro Almodóvar, vencedor do troféu de melhor ator para Antonio Banderas em Cannes, enquanto a França disputa o Oscar com Les Misérables, vencedor do prêmio do júri em Cannes (dividido com o brasileiro Bacurau), num forte retrato da vida dos moradores imigrantes e negros da periferia.

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Les Misérables, de Ladj Ly (França)

Além destes, a Dinamarca concorre com o excelente drama Rainha de Copas, atualmente em cartaz nos cinemas brasileiros, e tanto a Alemanha quanto a Noruega apostaram em títulos que concorreram ao Urso de Ouro em Berlim: a primeira será representada pelo drama familiar System Crasher, e a segunda, pela adaptação do best seller Out Stealing Horses. A Bélgica também possui força na disputa com Nuestras Madres, coprodução multipremiada entre belgas e guatemaltecas.

Confira a lista de todos os países europeus que já definiram os seus candidatos:

Albânia: The Delegation, de Bujar Alimani
Alemanha: System Crasher, de Nora Fingscheidt
Áustria: Joy, de Sudabeh Mortezai
Bélgica: Nuestras Madres, de César Diaz
Bósnia e Herzegovina: The Son, de Ines Tanovic
Bulgária: Ága, de Milko Lazarov
Croácia: Mali, de Antonio Nuic
Dinamarca: Rainha de Copas, de May el-Toukhy
Eslováquia: Let There Be Light, de Marko Skop
Eslovênia: History of Love, de Sonja Prosenc
Espanha: Dor e Glória, de Pedro Almodóvar
Estônia: Truth and Justice, de Tanel Toom
Finlândia: Stupid Young Heart, de Selma Vilhunen
França: Les Misérables, de Ladj Ly
Geórgia: Shindisi, de Dito Tsintsadze
Grécia: When Tomatoes Met Wagner, de Marianna Economou
Holanda: Instinct, de Halina Reijn
Hungria: Those Who Remained, de Barnabás Toth
Itália: O Traidor, de Marco Bellocchio
Kosovo: Zana, de Antoneta Kastrati
Letônia: The Mover, de Davis Simanis
Lituânia: Bridges of Time, de Kristine Briede e Audrius Stonys
Luxemburgo: Tel Aviv on Fire, de Sameh Zoabi
Macedônia: Honeyland, de Tamara Kotevska e Ljubomir Stefanov
Montenegro: Neverending Past, de Andro Martinovic
Noruega: Out Stealing Horses, de Hans Petter Moland
Polônia: Corpus Christi, de Jan Komasa
Portugal: A Herdade, de Tiago Guedes
República Tcheca: The Painted Bird, de Václav Marhoul
Romênia: The Whistlers, de Corneliu Porumboiu
Sérvia: King Peter The First, de Petar Ristovski
Suécia: And Then We Danced, de Levan Akin
Suíça: Wolkenbruch’s Wondrous Journey Into The Arms of a Shiksa, de Michael Steiner
Ucrânia: Homeward, de Nariman Aliev

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