20200102 babenco papo de cinema

A gente sabe que o resultado do Oscar não é apenas ditado pela qualidade dos filmes. Há muita politicagem, arranjos de bastidor e uma verdadeira briga promocional. Sim, pois os filmes precisam ser, antes de qualquer coisa, vistos pelos votantes para, ao menos, terem uma chance. E essa luta notavelmente econômica geralmente é bastante desigual. Pensando em equilibrar um pouco essa balança, inclusive para que seus evidentes méritos artísticos acabem sobressaindo, Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou (2019), documentário escolhido para representar o Brasil na corrida pela estatueta da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, decidiu recorrer ao crowdfunding (financiamento coletivo). A meta inicial é arrecadar R$200.000,00 até dia 31 de janeiro e a posterior é conseguir R$350.000,000. Para quem quiser (e puder) ajudar, fica a dica desse empurrãozinho bacana para o cinema brasileiro: https://benfeitoria.com/babenco.

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Geralmente, o filme escolhido pelo Brasil como seu representante na maior festa cinematográfica do cinema norte-americano recebe uma pequena ajuda de custo vinda do governo federal. No release enviado à imprensa, os produtores de Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou afirmam que já solicitaram à União (via Ancine, a Agência Nacional do Cinema) essa possibilidade, mas que ainda não tiveram qualquer resposta. Os dez semifinalistas à categoria de Melhor Filme Internacional serão divulgados no dia 09 de fevereiro. Depois disso, estes passarão por uma nova etapa de seleção, até que no dia 15 de março sejam anunciados os cinco longas-metragens que concorrerão à cobiçada estatueta na festa programada para acontecer no dia 25 de abril.

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Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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