E o Oscar 2025 segue sendo palco de polêmicas. No olho do furacão está Emilia Pérez (2024), simplesmente o recordista de indicações à maior festa da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles e “rival” do brasileiro Ainda Estou Aqui em três categorias: Melhor Filme, Filme Internacional e Atriz (Fernanda Torres). Esta última seção foi alvo de teorias nos últimos dias, com o acréscimo de uma atriz que parece estar “ganhando” com falhas morais de Karla Sofia Gascón (em resgate de antigos tweets que fizeram, inclusive, a Netflix retirar a atriz de eventos de campanha), protagonista de Emilia Pérez, e avançando em relação à Fernanda, que chegou a ter um vídeo gravado há 17 anos, no qual faz uso do blackface, relembrado.
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Uma teoria intrigante emergiu, sugerindo envolvimento da atriz Demi Moore, que concorre ao Oscar de Melhor Atriz por A Substância. O autor do artigo, intitulado “Demi Barzini Moore”, é o crítico de cinema Pablo Villaça. Segundo ele, “a campanha de Demi para tentar garantir sua vitória no Oscar é provavelmente a responsável por boa parte das controvérsias que surgiram nesta temporada de premiações”. Siga o fio e entenda!
Conforme apurado por Pablo, uma das principais jornalistas da indústria de Hollywood, Sharon Waxman (fundadora do TheWrap), escreveu um longo texto sobre o que vem acontecendo – incluindo entrevistas com estrategistas de campanha que deram declarações anônimas, apontando, entre outras coisas, como o ressurgimento dos tweets de Gascón provavelmente foram obra de seus adversários.
Sharon revelou que estrategistas rivais negaram qualquer envolvimento com o ocorrido, mas demonstraram ceticismo quanto à alegação de que a jornalista freelancer Sarah Hagi teria encontrado, por conta própria, os tweets de Gascón, embora Hagi tenha dito que foi exatamente isso o que aconteceu.
Na sequência, Villaça aponta parte da matéria de Waxman que “me chamou particularmente a atenção e reforçou minha teoria sobre a campanha de Demi”: “três dos consultores que falaram com o TheWrap disseram, com base em sua experiência e não em evidências, que os ataques negativos foram provavelmente intencionais. Uma teoria é que saiu do Brasil, e que os relatórios iniciais de Gascón alegando que a equipe de Fernanda Torres estava falando mal dela foram espalhados por fontes de direita esperando desacreditar Torres e o filme”.
Ainda Estou Aqui, vale lembrar, é odiado pela extrema-direita no Brasil, pois critica a ditadura militar de direita dos anos 1960 e 1970. Pablo comentou: “até aqui, tudo bem, pois não é uma sugestão/acusação direta de que a campanha de Ainda Estou Aqui esteja jogando sujo”.
E o artigo de Waxman continua: “um segundo consultor de premiação, que representa uma indicação rival, concluiu que tudo foi motivado pelos fãs brasileiros de Torres, que inundaram a seção de comentários da transmissão ao vivo da Academia na manhã das indicações e têm estado muito ativos desde então”. Pablo destaca o trecho “que representa uma indicação rival”. Confira a especulação completa abaixo:
“Alguém realmente acha que esta fala partiu das campanhas de Cynthia Erivo e Mikey Madison? As mais discretas da temporada inteira na categoria? Enquanto mal ouvimos falar das duas, Demi Moore já fez, por exemplo, uma conversa em vídeo com Gwyneth Paltrow sobre sua indicação – algo que a rigor é proibido pelas regras da Academia, que vetam qualquer evento de campanha envolvendo pessoas não ligadas ao filme em questão (a desculpa utilizada é que a conversa não era um “evento de campanha” – embora claramente fosse). Por que todas as matérias falando da implosão de Gascón acabam mencionando Fernanda Torres em algum momento? Por que o nome de Demi Moore nunca é mencionado? Será que – atrevo-me a dizer? – a campanha de Moore está fornecendo material para estes veículos com o acordo de não ser mencionada?”
Em sua observação final, Pablo comenta que “matérias plantadas por campanhas rivais são praticamente uma tradição do Oscar a esta altura”. Segundo ele, a campanha de Demi Moore está “jogando de uma maneira lindíssima – empregando, inclusive, o preconceito velado contra as duas únicas atrizes estrangeiras (Erivo é britânica, mas Hollywood considera a Inglaterra como parte da indústria)”.
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