Indicado a três Oscars em 2025, Ainda Estou Aqui conseguiu um feito que nem o cinéfilo mais otimista imaginava: garantir vaga na categoria de Melhor Filme. Esta, aliás, é a primeira vez que uma produção inteiramente brasileira concorre na seção. As chances de vitória são pequenas, mas se o longa de Walter Salles surpreender e levar o prêmio máximo da Academia, o Brasil fará história na maior premiação do cinema.
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Mas você sabe quem seriam os dois brasileiros a subir ao palco? Por trás dessa conquista, estão nomes fundamentais para o sucesso do filme. Siga o fio saiba mais!
No Oscar, a estatueta de Melhor Filme é tradicionalmente entregue aos produtores da obra, mas isso não impede que algum diretor ou membro do elenco também assine a produção. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas reconhece que os produtores são os principais responsáveis pela realização do projeto, desde a captação de recursos até a finalização do filme. Eles supervisionam todas as etapas da produção, garantindo que a visão criativa se concretize e que o filme seja entregue dentro do orçamento e do prazo. Assim, ao premiar os produtores, o Oscar celebra aqueles que tornam possível a existência do filme como um todo.
Ainda Estou Aqui conta com nada menos que 15 produtores, que dividem funções no complexo trabalho de produção e distribuição da obra. Porém, poucos desses profissionais estão habilitados aos critérios da Academia para receber o prêmio. O número máximo, vale lembrar, é de três produtores.
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Além disso, a Academia exige que os produtores tenham contribuído de maneira substancial para a produção, seja na organização financeira, na coordenação da equipe, na gestão da logística ou na decisão criativa. A indicação também leva em conta o reconhecimento oficial da função de produtor pelo sindicato de produtores, o PGA (Producers Guild of America), o que garante que o prêmio seja entregue a quem, de fato, teve um papel decisivo na concretização da obra.
A seguir, conheça os dois profissionais brasileiros que estão habilitados pela Academia. Em caso de vitória de Ainda Estou Aqui, são eles que levarão as estatuetas do Oscar.
Nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 1976, Rodrigo Teixeira é um dos mais influentes produtores brasileiros da atualidade. Após atuar em diversos setores da indústria cinematográfica, começou a se destacar por produzir curtas-metragens. Nos anos 2000, Rodrigo criou a RT Features, produtora especializada em lançamentos da sétima arte.
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Alcançou a fama a partir de 2006, quando lançou O Cheiro do Ralo, dirigido por Heitor Dhalia, protagonizado por Selton Mello e baseado em obra de Lourenço Mutarelli. A produção custou R$ 300 mil e rendeu R$ 1,5 milhão em bilheteria. Estabeleceu seu nome internacionalmente, assim como sua produtora, ao produzir longas de destaque no cenário cinematográfico, como Frances Ha (2012), A Bruxa (2015), Me Chame pelo Seu Nome (2017), Ad Astra: Rumo às Estrelas (2019) e Armageddon Time (2022).
Maria Carlota Bruno nasceu em Campos, no Rio de Janeiro, e começou a cursar Letras na PUC na década de 1980. Isso até uma proposta de emprego que mudou sua vida: a VideoFilmes, produtora de Walter Salles, precisava de uma secretária executiva bilíngue. Além de Ainda Estou Aqui, Maria Carlota teve participação em outros projetos de destaque, como Villa-Lobos: Uma Vida de Paixão (2000), Na Estrada (2012) e No Intenso Agora (2017).
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